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Compras e vendas da rede de distribuição de aço crescem em fevereiro, diz Inda
As compras de aço plano feitas pela rede de distribuição em fevereiro nas siderúrgicas subiram 16% em relação ao mesmo mês do ano passado para 257,8 mil toneladas, divulgou nesta terça-feira, 20, o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em relação a janeiro o volume cresceu 2,4%.
Já as vendas em fevereiro subiram 20,6% na relação anual para 259,8 mil toneladas. Ante janeiro houve uma queda de 8,5%.
Os estoques tiveram queda de 0,2% em fevereiro ante janeiro, para 866,5 mil toneladas. O giro de estoques foi de 3,3 meses.
As importações realizadas pela rede somaram 60,8 mil toneladas, alta de 2,4% no comparativo anual. Ante janeiro houve queda de 48,5%.
Projeções
As projeções indicam que para março tanto as vendas quanto as compras devam subir 9%. “O mercado está mais forte do que a gente imaginava”, disse o presidente do Inda, Carlos Loureiro.
Segundo ele, o nível de importação de aço plano em março deverá crescer depois de registrar em fevereiro um volume baixo, de cerca de 60 mil toneladas. Isso porque, explicou, saiu da China como destino ao Brasil um volume de 92 mil toneladas de aço, programado para chegar neste mês ao território brasileiro.
De acordo com Loureiro, grande parte deste volume é de material galvanizado. A tendência, diz, é que essa importação desse produto diminua, visto que, com o aumento da tarifa de importação pelos Estados Unidos, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) deverá destinar sua produção ao mercado interno, balanceando a oferta e a demanda.
Medida dos EUA
Até o momento a medida dos Estados Unidos que taxou o aço importado pelo País não afetou o mercado doméstico, disse Loureiro. O executivo afirmou que, no caso das siderúrgicas brasileiras, o volume hoje exportado ao país pode ser facilmente realocado ao mercado doméstico.
Além disso, ele disse que encomendas de placas realizadas por siderúrgicas americanas foram mantidas mesmo após a medida assinada pelo presidente americano Donald Trump.
Loureiro afirmou que hoje não há disponibilidade de placa nos Estados Unidos e por isso as laminadoras norte-americanas ficam sem alternativa. O executivo mostra, ainda que apenas no último mês o preço da bobina a quente no país subiu US$ 100, para US$ 894, muito acima do mercado brasileiro, por exemplo.
Autor: Fernanda Guimarães
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