Alagoas
Professor e alunas falam em entrevista sobre conquistas das escolas Sesi/Senai em Robótica
O professor de Robótica Eduardo Monteiro Cerqueira e as alunas Joyce Sapucaia (Escola Sesi Industrial Abelardo Lopes) e Lívia Karine (Escola Sesi/Senai de Maceió) foram entrevistados, na manhã desta quarta-feira, 7, pelo jornalista Oscar de Melo, no programa Difusora Manhã. Eles foram convidados para falar sobre o excelente resultado obtido pelas equipes Robocamb (Cambona) e Robomac (Benedito Bentes) durante o Torneio de Robótica First Lego League (FLL), disputado em fevereiro na cidade de Salvador-BA.
As equipes ficaram, respectivamente, em 1º e 3º lugar e, na entrevista, o professor e as alunas também falaram sobre o próximo desafio: a etapa nacional da competição, que ocorre em Curitiba-PR, nos próximos dias 16, 17 e 18. “A gente viaja com total confiança de conseguir uma classificação internacional. Nós já participamos, duas vezes, de competições mundiais”, afirmou o professor.
As equipes da Rede Sesi viajam para a capital paranaense no próximo dia 15. Durante a seletiva, explica o professor, os estudantes participam de “rounds”, onde em dois minutos e meio, eles precisam construir o robô, na mesa, e apresentar soluções para os desafios propostos.
“Além disso, temos um projeto de pesquisa que eles desenvolvem com uma solução para o mundo real. Alagoas foi muito parabenizado pelo nível altíssimo desses projetos”, disse. Para isso, o treinamento é rigoroso, incluindo fins de semana, feriados e até parte das férias escolares.
Para Joyce Sapucaia, do 1º ano da Escola Sesi Industrial Abelardo Lopes, situada no bairro da Cambona, as aulas de robótica proporcionaram uma descoberta. “Eu achava que envolvia apenas robôs, por isso, não despertava meu interesse. Mas não é só mecanização e programação, tem os valores e também pesquisa, onde buscamos soluções para a sociedade”, afirmou.
Para Lívia Karine, que cursa o ensino médio e faz o técnico em Informática para a Internet na Escola Sesi/Senai localizada no Benedito Bentes, a bagagem que acumulou durante o Torneio FLL foi considerada excepcional. “Esta foi a minha primeira experiência em um torneio de robótica e eu me apaixonei. Foi um momento de aprendizado, de (adquirir) valores, pesquisa e experiência”, concluiu.
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