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Senadores criticam projeto que regulamenta jogos de azar
Durante discussão do projeto que regulamenta jogos de azar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) defendeu que é preciso combater os responsáveis por jogos clandestinos, e não regularizar a atividade.
“É triste, chega a ser deprimente diante da crise que vivemos, priorizar um projeto que, na minha opinião, é o mais permissivo já discutido no Congresso. Ao invés de cuidarmos de saúde e segurança pública, estamos aqui cuidando de jogos de azar, é difícil acreditar”, declarou.
Ele lembrou casos de viciados em jogos e comparou com dependentes de drogas. “Existe um consumo de crack muito grande, então vamos regularizar uso de crack e não vamos combatê-lo? É algo inimaginável.”
O senador Roberto Requião (MDB-PR) considera que os jogos de azar são instrumento para a lavagem de dinheiro. “Ao contrário de alguns, eu não sou fundamentalista, eu acho que poderíamos ter o jogo na mão de um padre para benefício da paróquia, de uma associação de bairro, mas esse jogo de cassinos não é nada mais nada menos do que instrumento de lavagem de dinheiro, do tráfico de armas, do tráfico de drogas, da corrupção generalizada. Eu senti isso como governador do Estado do Paraná”, afirmou.
Autor: Julia Lindner
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