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No ‘Dia do Fico’ de Zé Ricardo no Vasco, Portuguesa conquista vitória histórica

25/02/2018

Com a opção do Vasco em escalar um time misto, a Portuguesa conquistou uma vitória histórica, neste domingo, no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita (RJ), ao vencer por 1 a 0, pela segunda rodada da Taça Rio – o segundo turno do Campeonato Carioca. Isso não acontecia desde 1964, portanto há 54 anos, quando fez 2 a 1 sobre os vascaínos, bem como não ganhava de um clube grande do Rio de Janeiro há 35 anos – bateu o Flamengo por 2 a 1, no distante ano de 1985.

A Portuguesa agora tem seis pontos no Grupo C, só perdendo a liderança para o Fluminense pelo saldo de gols: 8 a 3. O Vasco, com um jogo a menos, ainda não pontuou no Grupo B. O mandante ainda lamentou o fato de não poder realizar o jogo na Ilha do Governador, no estádio Luso-Brasileiro, que ainda passa por reformas após ter suas torres de iluminação danificadas por um forte temporal.

Horas antes do jogo, o técnico Zé Ricardo comunicou à direção vascaína que permaneceria em São Januário, apesar de ter uma proposta do Al Ahli, dos Emirados Árabes Unidos. Ele disse que optou por permanecer ao lado da família, podendo contar com o apoio da diretoria. Sobre a escalação de um time misto, ele justificou “como já sendo uma estratégia armada para descansar alguns jogadores”.

Ao mesmo tempo, foi a chance para alguns jogadores ganharem ritmo de jogo como o zagueiro equatoriano Erazo, os meias Thiago Galhardo e Giovanni Augusto, além dos atacantes Rildo e Riascos. Alheio a esta escolha, a Portuguesa começou o jogo bem postada em campo, dominando o meio de campo e sendo rápida no ataque.

Aos poucos, começou a criar chances. Aos cinco minutos, Tiago Amaral chutou, a bola resvalou na defesa e exigiu grande defesa de Gabriel Félix. Na cobrança de escanteio, Marcão desviou de cabeça e acertou a trave. Aos 29 chegou ao seu gol também pelo jogo aéreo. Outro escanteio e a bola ficou pipocando na área, até que Tiago Amaral de costas tocou de cabeça na saída tardia do goleiro vascaíno.

A Portuguesa quase ampliou aos 35 minutos, quando Romarinho entrou na área e bateu cruzado, porém para fora. No último giro do relógio no primeiro tempo, Rildo teve a grande chance do Vasco quando recebeu na grande área, ajeitou e bateu. A bola passou pelo goleiro, mas o lateral-direito Adriano salvou em cima da linha.

No segundo tempo, os técnicos usaram as suas armas do banco de reservas. Zé Ricardo trocando defensores por atacantes e João Carlos Ângelo ao contrário: tirando atacantes para reforçar a marcação. Deu certo porque apesar do maior volume os vascaínos não criaram chances reais de gol. Pelo contrário, a melhor oportunidade foi da Portuguesa, aos 31 minutos, quando Tiago Amaral bateu de virada e Bruno Félix rebateu para o lado.

O Vasco volta a campo nesta quinta-feira, quando enfrenta o Macaé, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, em jogo atrasado da primeira rodada da Taça Rio que foi adiado por causa da disputa de vaga na fase de grupos da Copa Libertadores contra o Jorge Wilstermann, na Bolívia.

No próximo sábado, às 19h30, também como mandante o Vasco vai enfrentar o Boavista, porém este jogo teve o mando vendido e será disputado na cidade de Cariacica, no Espírito Santo. A Portuguesa vai tentar a sua terceira vitória contra o Bangu, no sábado, no estádio de Moça Bonita, no Rio de Janeiro.

FICHA TÉCNICA

PORTUGUESA 1 x 0 BOTAFOGO

PORTUGUESA – Milton Raphael; Adriano, Luan, Marcão e Diego Maia; Muniz, Jhonnatan, Maicon Assis (Emerson) e Romarinho (Philip); Sassá (Ygor) e Tiago Amaral. Técnico: João Carlos Ângelo.

VASCO – Bruno Félix; Rafael Galhardo (Luiz Gustavo), Erazo, Werley e Fabrício; Bruno Paulista (Caio Monteiro), Andrey, Thiago Galhardo (Paulo Vitor) e Giovanni Augusto; Rildo e Riascos. Técnico: Zé Ricardo.

GOL – Tiago Amaral, aos 29 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS – Tiago Amaral, Luan e Maicon Assis (Portuguesa); Bruno Paulista, Erazo e Thiago Galhardo (Vasco).

ÁRBITRO – Carlos Eduardo Nunes Braga.

RENDA E PÚBLICO – Não disponíveis.

LOCAL – Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita (RJ).

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