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Oftalmologista do HE do Agreste alerta para acidentes com corpo estranho no olho


Oftalmologista Adriano José Cavalcante Silva informou que a grande maioria desses casos são de vítimas de acidentes no trabalho
O Hospital de Emergência Daniel Houly, em Arapiraca, maior referência no atendimento a vítimas de traumas de média e alta complexidade no interior de Alagoas, atendeu, de janeiro a novembro deste ano, 1.811 vítimas de lesões provocadas por corpo estranho no olho. No ano passado, neste mesmo período, foram 1.790 ocorrências.
O oftalmologista Adriano José Cavalcante Silva informou que a grande maioria desses casos são de vítimas de acidentes no trabalho. São homens geralmente em idade produtiva que chegam ao hospital com inflamações no olho por conta da presença de limalha de ferro, pó de madeira, solventes de tinta e queimadura por solda elétrica.
“São acidentes de trabalho que poderiam ser evitados com o uso de equipamentos de proteção individual”, explica o especialista do HE do Agreste, citando, também, casos de acidentes domésticos.
Estes causados por substâncias químicas e produtos de limpeza, que provocam lesões de várias naturezas. Esses acidentes são tratados pela própria vítima ou familiares através de lavagem com água corrente, soro fisiológico, antibiótico de colírio e pomada. Mas é importante, segundo o oftalmologista, que o paciente seja encaminhado imediatamente ao hospital após lavagem caseira.
A recomendação do especialista é para todas as pessoas que sofrem algum tipo desses acidentes e, na maioria das vezes, ficam horas e até dias tentando limpar a área afetada de qualquer jeito, potencializando a lesão. Ele aconselha a não usar colírio ou pomada sem o acompanhamento médico.
“Em algumas ocasiões, o paciente chega ao hospital com a lesão acentuada, após vários dias de o acidente ter acontecido, havendo necessidade de um procedimento cirúrgico para que a pessoa recupere totalmente a visão”, acrescenta o oftalmologista.
De acordo com o mais recente levantamento feito no hospital, o perfil das vítimas de acidentes com a presença de corpo estranho no olho são trabalhadores da área urbana, com idade entre 18 e 35 anos de idade.
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