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Em busca de um ensino de excelência

13/11/2017
Em  busca de um ensino de excelência

                           Visando à valorização dos professores das instituições de ensino militar, o Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo(CIASC) realizou nas instalações da Ilha do Governador o seu VI Encontro Pedagógico.

                            A convite do Contra-Almirante Carlos Chagas Vianna Braga, realizamos uma palestra sobre as contribuições da Metodologia por Competências na prática docente.  Fizemos a  análise devida das 10 competências gerais com vistas à educação básica: valorizar e utilizar o conhecimento; despertar a curiosidade para inventar soluções; desenvolver o senso estético para arte e cultura; conhecer as formas de linguagem; utilizar tecnologia de forma crítica; valorizar a diversidade cultural; argumentar com dados confiáveis; realizar a autocrítica para reconhecer o outro; dialogar sem preconceitos e agir segundo princípios éticos.

                             A sociedade contemporânea  vive conectada à mídia, o que acarreta uma mudança considerável na velocidade da propagação da informação, da mesma forma que colabora para a criação de ambientes virtuais e de um novo espaço de comunicação.

                             Com o atual nível de extremo desenvolvimento dos meios de telecomunicação, como as redes interativas de computadores, vídeos e áudios, é  possível um diálogo mais  ágil e particular com o professor e, principalmente, com os próprios alunos.  Assim, esses meios de comunicação viabilizam programas menos estruturados que os meios de comunicação impressos e gravados.

                             Com o desenvolvimento das tecnologias, o aluno tornou-se cada vez mais autônomo e independente  sem ficar limitado pelas restrições de tempo e espaço.  Países da Europa, África e América têm se destacado como propulsores de metodologias ligadas às novas tecnologias.  Como exemplo de inovações tecnológicas no âmbito de ensino, a partir de 1994, com a expansão da Internet nas Instituições de Ensino Superior (IES), as universidades brasileiras começaram a ofertar cursos superiores à distância e a utilizar as novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) com maior frequência.  Desde então, a Educação à Distância criou um mercado amplo e sem precedentes cujas fronteiras são cada vez mais infinitas.

                              Estamos vivendo em pleno mundo digital.  Embora ainda existam bolsões de pobreza, a verdade é que, de 20 anos para cá, a internet comercial é uma realidade, hoje com cerca de três bilhões de navegantes.  Ter um celular passou a ser um direito humano para cerca de 5,2 bilhões de pessoas, que representam ¾ do mundo.

                              A esse incrível número correspondem empresas que valem 2,4 trilhões de dólares na Bolsa de Valores de Nova Iorque.  A Internet continua a crescer, inclusive porque Google e Facebook têm projetos sociais de implantar a benfeitoria em regiões carentes.  É uma forma de valorizar o que entendemos por direitos humanos universais.

                              Deve-se assinalar que o mercado de vídeos também cresce de modo expressivo, parte em virtude da expansão do Facebook.  A rede social contabiliza cerca de quatro bilhões de filmetes vistos diariamente, o que dá bem a dimensão da importância desse meio de comunicação.  Vídeos são vistos em celulares, registrando um fenômeno novo em escala mundial: são telas verticais e móveis.  Há 20 anos seria pouco provável que se pensasse nessa possibilidade.

                              Com a necessidade de atendimento educacional, sobretudo em países socialmente desfavorecidos, esses novos mecanismos abrem perspectivas de democratização de oportunidades como jamais se viu.  Assim, pode-se ligar a Internet a uma escala planetária de ofertas, valorizando o conceito de direitos humanos.