Alagoas
Diagnóstico de áreas afetadas vai guiar ações do Ministério das Cidades em AL
Representantes do Ministério das Cidades e prefeitos dos municípios de Alagoas que decretaram situação de emergência por conta das chuvas se reuniram na tarde desta quarta-feira (31) para discutir medidas a serem adotadas para ajudar os locais mais críticos no estado. O objetivo é traçar um diagnóstico do que precisa ser feito.
Sete pessoas já morreram em deslizamentos de barreiras na capital e duas estão desaparecidas. Mais de 24 mil pessoas tiveram que deixar as suas casas e 27 municípios decretaram situação de emergência.
Questões como saneamento e habitação foram expostas durante o encontro que aconteceu na sede da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), em Maceió, e contou também com a participação de órgãos públicos como a Defesa Civil.
Na reunião, os gestores pediram recursos para reconstruir estruturalmente as áreas atingidas. Em Maceió, famílias permanecem morando em área onde barreira destruiu casas.
O prefeito de Pilar, Renato Filho, disse que a comunidade está assustada sem habitação. “As famílias desabrigadas ficam me perguntando para onde vão voltar, visto que algumas tiveram casas desabadas por deslizamento ou simplesmente o alagamento acabou com a estrutura”.
Durante esta manhã, os representantes do ministério visitaram a grota do Rafael, em Maceió, e a cidade de Marechal Deodoro, para ver de perto os estragos provocados pelas chuvas.
O diretor de Habitação do ministério, Álvaro Lourenço, informou que está sendo feito um diagnóstico com os prefeitos das cidades mais atingidas.
“O Ministério tem vários programas para beneficiar essas pessoas que estão sem habitação no momento. Viemos hoje para agilizar e priorizar a escolha de um desses programas para auxiliar as comunidades”, explicou.
Ainda não foram definidas medidas definitivas que devem ajudar a reparar os estrados e nem amparar as famílias desabrigadas. No entanto, foi solicitado que cada prefeito apresente sugestão de terrenos e obras para que os representantes do ministério desenvolvam estratégias a partir disso.
“Vamos mapear as áreas de risco a fim de diagnosticar os problemas estruturais das cidades. Após isso, serão feitas obras de maneira preventiva para próximos incidentes”, disse o secretário nacional Luiz Paulo Veloso.
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