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A teoria da força vital

31/05/2017
A teoria da força vital

A Teoria científica da FORÇA VITAL, também conhecida como “Vitalismo” nasceu no Século XIX, por idealização do cientista sueco Jöns Jakob Berzelius. Naquela época, o número de estudiosos que se dedicava ao estudo da “Química Orgânica” era insignificante, porque a síntese dos compostos orgânicos em Laboratório era bastante deficitária. Até então a Biologia (ciência que se relaciona com a vida e os organismos vivos) conceituava a “Química Orgânica” como sendo “a ciência que estuda as substâncias produzidas pelos seres vivos”.

A teoria defendida por Berzelius era mais ampla e mais clara. Essa síntese dos “Compostos Orgânicos” dependia de uma “Força Vital”, segundo o entendimento do cientista sueco. Para esse observador e pesquisador da Teoria de Força Vital, “um composto orgânico tem sempre que ter sido originado de um outro composto orgânico”. Para ele, a síntese de “Compostos orgânicos” dependia diretamente de uma “Força Vital”.

Com efeito, a “Força Vital” é uma energia de natureza única que circula por todo o nosso corpo físico e psíquico, conferindo-lhe a existência e dirigindo toda a vida vegetativa. Por isso, essa “energia” equilibra os opostos e harmoniza a consciência das nossas células com a vida vegetativa, que é parte da “alma” (essência) responsável pelas funções vitais.

O círculo pelo qual essa “Força Vital” flui por nosso corpo físico e psíquico é o sistema neurovegetativo, também conhecido como sistema simpático. Essa “corrente” de energia vital que circula em nosso corpo precisa estar sempre estável e suficientemente forte para produzir paz, saúde e criatividade. O campo magnético que flui em nosso corpo passa pela “Força Vital”. Quando mais estivermos polarizados com a Força Vital, mais harmoniosa será a interação entre o corpo psíquico e a alma (nesse aspecto, entenda a Alma como a Essência do Espírito).

Para os místicos, a “quintessência” (o quinto elemento) que domina a natureza humana está contida no seio da Força Vital. Essa quintessência é considerada pelos “alquimistas” como a polaridade que uni os quatros elementos que constituem nosso corpo, a saber: a terra, a água, o ar e o fogo. Sem essa “energia” unificadora da Força Vital, os elementos opostos não podem ser unidos, sendo essa “essência” capaz de conectá-los, em nosso benefício.
O uso equilibrado e adequado dessa “Força Vital” possui o poder de ascender aos céus inefáveis, como também poderá descer aos abismos infernais, se fizer incorreto o seu uso.
Na visão dos místicos e dos alquimistas a “quintessência” contida no seio da “Força Vital” é responsável pela constatação de que “tudo é uma coisa só”.

Em outras palavras; tudo o que está acima nos mundos superiores, é como o que vemos aqui neste mundo abaixo. Portanto, é verdadeiro, correto e sem falsidade afirmar que, “o que está em baixo é como o que está em cima”, para que possamos realizar os milagres de uma só coisa. Isso que dizer que, o mundo físico (orgânico) quanto o mundo metafísico (espírito e eternidade) estão numa mesma dimensão, refletindo uma na outra e se relacionando mutuamente.

Aliás, acredita-se na compreensão humana de que o quinto elemento (quintessência) consiste na “energia” original criadora do Universo, detentora de poder e de unidade.

A Força Vital (ou quintessência) é como um “fogo” penetrando o Tálamo do coração, (a que equiparamos ao plexo cardíaco) e que se expande pelo Hipotálamo (o plexo nervoso simpático situado na parte inferior do cérebro), em conexão com a glândula pituitária até o “Epitálamo” (o plexo conectado com a glândula pineal). Sendo assim, a energia vital da “quintessência” entra em nosso corpo físico pela Traqueia e é a absolvida pelos “Pulmões“. É nos pulmões que a Força Vital alcança primeiro o sangue, que recebe essa essência e distribui para todo o sistema corporal. Nesse aspecto, o primeiro órgão a receber o sangue é coração (centro cardíaco, plexo cardíaco e pericárdio) que está unido à alma que habita a profundeza da nossa existência. Pensemos nisso! Por hoje é só.