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Análise: CSA começa bem, mas leva empate do ASA e sofre com a armação
O gol de Thales logo no começo criou o cenário perfeito para o CSA: incendiou a torcida e atrapalhou a proposta do ASA, que era sair no contra-ataque. O Azulão tirou a vantagem do rival, mas não segurou. Aos 40 minutos, Juninho fez um golaço e o Alvinegro encaixou a ideia de esperar o adversário na defesa. E não foi difícil. O CSA repetiu a dificuldade na armação e não ameaçou sair com a vitória. Resultado: 1 a 1 no Rei Pelé.
Oliveira Canindé tirou Daniel Costa e escalou Alex Henrique, aberto pela direita. Outras peças do ataque, Didira ficou centralizado, Vanger pela esquerda e Jeam mais à frente. A tentativa não funcionou mesmo com o CSA na vantagem. As trocas de passes não fluíram e o time não fez o segundo gol. No lado do ASA, os erros de passe também foram comuns. O time entrou com três volantes, dois meias velozes, Téssio e Jean Carlos, e com a intenção de contra-atacar. O gol sofrido quebrou a estratégia do Alvinegro, que não conseguiu segurar a bola no meio. Os lançamentos para Leandro Kível, isolado no ataque, era a alternativa. O chutaço de Juninho, no fim do primeiro tempo, no entanto, mudou o cenário do jogo.
Com o empate, o ASA voltou a ter a vantagem e ficar confortável na partida. A ideia de não se arriscar voltou a prevalecer. Precisando da vitória, Canindé apostou em Daniel Costa na volta do intervalo. Não deu certo. O meia até tentou recuar para distribuir a bola, mas não foi produtivo. A saída de Vanger deixou o CSA sem velocidade. O ASA passou a encontrar mais espaço para o contra-ataque, mas ficou sem força ofensiva. As outras mexidas de Canindé também não mudaram o cenário do jogo. Satisfeito com o resultado, o Alvinegro manteve a postura, passou a catimbar e irritou ainda mais a torcida do CSA.
O encaixe do ataque, que Canindé não fez em 23 jogos da temporada, ele vai ter que arrumar para o próximo domingo. O CSA precisa da vitória para avançar à final.
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