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Estudantes da rede estadual conhecem cultura indígena


Povo Xucuru-Kariri esteve na Escola Moreira e Silva, onde se apresentou para estudantes do ensino médio (Foto: Valdir Rocha)
Uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) leva a cultura indígena para estudantes da rede estadual em Maceió. Nesta terça-feira, 18, a Escola de Ensino Integral Princesa Isabel recebeu a visita do povo Xucuru- Kariri.
Na segunda o povo Xucuru-Kariri, de Palmeira dos Índios, apresentou seus costumes e tradições para alunos da Escola Moreira e Silva, também no Cepa. A comunidade faz exposições de seu artesanato, costumes, cultura, além de realizar demonstrações de pinturas corporais e apresentação da dança Toré. A comunidade Xucuru-Kariri é dividida em oito aldeias, sendo composta por 5.800 pessoas. Destas, duas participam da ação no Cepa: a Aldeia Mãe, Serra do Capela e a Aldeia Nativa, Mata da Cafurna.
Na segunda-feira, o povo Xucuru-Kariri esteve na Escola Moreira e Silva, onde se apresentou para estudantes do ensino médio. Aluna da 2ª série, Maria de Lurdes diz que a visita fez com que ela e seus colegas aprendessem mais sobre a cultura indígena. “Estou muito feliz por tê-los conhecido melhor, é bem diferente do que eu costumava ver na televisão. Gostei de tudo, principalmente das pinturas corporais”, relata a estudante.
Uma nova visão – Purinã Selestino, um dos representantes da comunidade Xucuru-Kariri, disse que esse contato com os estudantes é muito importante, pois oportuniza a divulgação e a valorização da cultura indígena. “Esse momento é muito importante, pois estamos apresentando aos alunos a nossa cultura, os nossos cânticos, o nosso artesanato. Também é uma oportunidade para mostrarmos que a aquela ideia de que o índio vive isolado não condiz com a realidade”, afirma Purinã.
O supervisor das Diversidades da Seduc, Zezito de Araújo, conta que a ação permite quebrar velhos paradigmas a respeito dos povos indígenas. “A própria comunidade indígena leva a discussão para as escolas para que esse imaginário de que o índio vive isolado seja desfeito. Além disso, este momento oportuniza a valorização das diversidades culturais” pontua Zezito.
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