Brasil
Carne Fraca: juiz manda libertar últimos presos temporários
![Carne Fraca: juiz manda libertar últimos presos temporários](http://img.dhost.cloud/VblIG-RVOrpGtrj_cf2Nv3WJf3g=/840x520/smart/s3.tribunadosertao.com.br/uploads/imagens/operacaocarnefracapoliciafederalpfsaopaulo17032017newtonmenesesfuturapress.jpg)
![A Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, desarticulou uma organização criminosa liderada por fiscais agropecuários que emitiam certificados sanitários sem fiscalização em troca de propina. Foto: Newton Menezes/FuturaPress](http://www.tribunadosertao.com.br/wp-content/uploads/2017/03/operacaocarnefracapoliciafederalpfsaopaulo17032017newtonmenesesfuturapress.jpg)
A Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, desarticulou uma organização criminosa liderada por fiscais agropecuários que emitiam certificados sanitários sem fiscalização em troca de propina.
Foto: Newton Menezes/FuturaPress
No dia 22, o juiz já havia determinada a liberação de outros oito presos temporários.Ainda estão presas preventivamente 25 pessoas, que não têm prazo para deixar a prisão. Também há um empresário considerado foragido, Nilson Alves Ribeiro.
Deflagrada pela Polícia Federal (PF), no último dia 17, a Operação Carne Fraca apura corrupção na Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Paraná (SFA/PR) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No rol de empresas investigadas pela Polícia Federal estão a JBS, dona das marcas Seara e da Big Frango; a BRF, controladora da Sadia e da Perdigão; e os frigoríficos Larissa, Peccin e Souza Ramos.
A PF investiga o pagamento de propinas a fiscais federais agropecuários e agentes de inspeção em razão da comercialização de certificados sanitários e aproveitamento de carne estragada para produção de gêneros alimentícios.
Segundo a PF, os fiscais investigados na operação recebiam propina das empresas para emitir certificados sanitários sem fiscalização efetiva da carne e que o esquema permitia que produtos com prazo de validade vencido e com composição adulterada chegassem a ser comercializados. De acordo com a operação, eram usadas substâncias para “maquiar” a carne vencida.
Ao todo, foram expedidos 27 mandados judiciais de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão. Ao todo, 21 frigoríficos são investigados na operação. Além disso, o Ministério da Agricultura afastou 33 fiscais de suas atividades.
Mais lidas
-
1ATO OBSCENO
Casal é flagrado fazendo sexo em praça no Centro de Palmeira dos Índios
-
2PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Vereador Helenildo Neto propõe projetos para fortalecer ética na administração pública afastando criminosos do serviço público e garantir transporte para crianças com deficiência
-
3JOGO DURO
Mesa da Câmara de Vereadores de Palmeira propõe emenda que pode levar à cassação do prefeito por omissão de informações
-
4PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Prefeitura publica mais portarias de nomeações nesta quinta-feira
-
5OBITUÁRIO
Ex-conselheiro tutelar de Palmeira dos Índios morre em grave acidente em Pernambuco