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Artesanato produzido no sistema prisional encanta profissionais da OAB

11/03/2017
Artesanato produzido no sistema prisional encanta profissionais da OAB
Talento artístico desenvolvido no complexo penitenciário desperta a atenção de advogados na OAB(Fotos: Ascom/OAB)

Talento artístico desenvolvido no complexo penitenciário desperta a atenção de advogados na OAB(Fotos: Ascom/OAB)

O projeto Ressurgir, criado pela Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), segue quebrando barreiras e expandindo o processo de reintegração social por meio do trabalho. Obras de artes feitas pelos reeducandos foram apreciadas pelos profissionais e visitantes da Ordem dos Advogados do Brasil/Seccional Alagoas (OAB-AL), durante exposição na sede do órgão, em Maceió.

Os materiais expostos chamaram a atenção devido ao seu padrão de qualidade e beleza. Para desenvolver o ofício, os internos passaram por cursos de qualificação ofertados pelos servidores penitenciários. Dentre os artigos expostos haviam jogos de madeira, baús, roupas, toalhas e caminhos de mesa feitos com técnicas de decupagem e marchetaria. A assessora da Escola Superior de Advocacia da OAB Alagoas, Priscilla Saskya, elogiou a iniciativa da Seris, que estimula o trabalho para transformar a vida dos apenados.

“Acho importante uma exposição dessa natureza, pois mostra produtos lindos, alegres e de boa qualidade, além de oferecer à sociedade a oportunidade de levar para dentro de suas casas algo que representa tanto a nossa terra, cultura e alma do povo alagoano. Somado a tudo isso, ainda proporciona a reinserção das reeducandas no mercado de trabalho. Realmente é uma iniciativa louvável”, afirmou Priscilla Saskya.

O advogado Paulo Faria revelou que os pequenos detalhes o fizeram adquirir produtos do projeto Ressurgir. “Como advogado criminalista, frequento o sistema prisional e não conhecia esse trabalho de artesanato. As reeducandas podem utilizar as técnicas de artesanato que foram aprendidas e desenvolvidas durante o cumprimento da pena para prover o sustento quando deixarem o sistema prisional. São lindas peças e de muito bom gosto”, concluiu o profissional do Direito.