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Análise dos temas quentes do dia

1- José Yunes, amigo de Temer e ex-auxiliar da presidência, confirma que recebeu um “documento” no seu escritório, a pedido de Padilha (Ministro da Casa Civil). Tratava-se de propina. Foi levada por Lúcio Funaro (que está preso), que é doleiro (operador financeiro de Eduardo Cunha). O dinheiro seria para Geddel. História fantasiosa. Operação Tabajara em andamento (diz Josias de Souza). Yunes quer tirar o amigo Michel Temer da cena do crime. Queimou Padilha (fogo amigo). Mas é impossível inocentar Temer. Foi ele quem pediu R$ 10 milhões para Marcelo Odebrecht. Seis milhões foi para Skaf. Quatro ficou com Padilha, que fez as divisões finais. Não há outro nome para tudo isso, senão roubalheira do dinheiro público (ver Folha, Veja etc.).
2-Novo Ministro da Justiça, Osmar Serraglio. Produto orgânico (sai de dentro do sistema político-empresarial corrupto). Espera-se que respeite a Lava Jato. É correia de transmissão do sistema. Foi apoiador de Cunha. Propôs anistia em favor de Cunha.
3- STF blinda Sarney. Deu-lhe foro privilegiado e não permitiu o compartilhamento de delações (contra Sarney) com Moro. Antes já tinha blindado Renan e Moreira Franco. Supremo Blindador da República. Se o STF não lutar pela sua independência, vai ser inteiramente engolido pelo sistema corrupto de plantão. Vai para a cova junto com o último governo da Nova República. Sua credibilidade perante a população é quase zero. Supremo zero: zero independência.
4- Lobão tem contas na Suíça. MP suíço bloqueou as contas. Alguns milhões. Já recorreu e não conseguiu evitar o bloqueio. Lei que permite regularizar dinheiro criminosamente enviado ao exterior. Provas igual ao caso de Cunha.
5- O Globo (24/2/17). 45 mil casos de foro privilegiado. Exagero.
6- Quarta-feira de cinzas: corregedor da Justiça Eleitoral vai ouvir 3 delatores da Odebrecht. A chapa Dilma-Temer está esquentando. O julgamento do TSE pode ocorrer ainda no 1º semestre.
7- Dia 2/3 STF vai julgar a blindagem dos governadores. Licença da Assembleia Legislativa para serem processados. Tende a cair essa exigência. Governador de MG, por exemplo, poderá ser processado imediatamente (e poderá ser afastado do cargo).
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