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Planos de Estabilização Econômica
A Teoria Keynesiana permitia compreender a crise dos anos trinta, e mostrava que o governo tem um importante papel a desenvolver com o objetivo de eliminar o desemprego. Hoje, vive-se a gestão do presidente Michel Temer ( PMDB/SP) onde imprime austeridade a fim de soerguer a Economia em plena recessão econômica. Herança maldita dos governos de Lula/Dilma (PT), ambos corruptos à frente da Presidência da República durante quatorze anos.
No Brasil, a partir da década de quarenta, começaram as tentativas de coordenar e planejar a economia brasileira. Nesse sentido, o Plano de Metas de JK ( 1956/1961) surgiu para orientar a política de João Goulart que, por sua vez, tentou implantar o socialismo marrom sendo banido do cargo sem deixar saudade igualmente os famigerados petistas.
O manuseio dos instrumentos econômicos, ou seja, as políticas tributária, salarial, monetária não debelaram a inflação, bem como não promoveu o desenvolvimento econômico esperado. E, consequentemente, levou o País a uma crise político-econômica desaguando na Revolução de 1964.
Posteriormente, nasceu o PAEG – Plano de Ação do Governo ( 1964/1966), que, por sinal, propôs um crescimento econômico de 6% ao ano na economia brasileira. Principalmente, no governo de Castelo Branco que tirou a Nação da desordem pública onde teve que cassar políticos ladrões que roubavam à luz do dia. Diga-se, de passagem, criou o Banco Central do Brasil ( 31.12.64) que controla a moeda, fiscaliza os bancos privados e, acima de tudo, moraliza o mercado como um todo.
O governo de Costa e Silva, empossado em março/97, alicerçou suas diretrizes governamentais no Plano Estratégico de Desenvolvimento ( 1968/1970), que definiu como objetivo básico o desenvolvimento econômico e social do País. Infelizmente, morreu precocemente deixando de cumprir sua missão à frente da Presidência da República.
Felizmente, o governo de exceção finalizou com o então presidente João Figueiredo, que, em boa hora, consolidou a abertura política permitindo ao civil voltar ao comando da Nação. Encerrando, assim, um período nebuloso da economia brasileira, bem como para que seu povo pudesse respirar a democracia.
Sob a égide da Nova República, nasceu o Plano Cruzado cujo mentor José Sarney que dizia “ tudo pelo social”.Baseou-se no congelamento de preços/salários. Mesmo assim, foi incapaz de estagnar a inflação, e, sobretudo, impediu o Brasil a cumprir seu destino político.
Os Planos Bresser e Verão foram outras tentativas vãs, isto é, do Sarney tentando cobrir as deficiências do Plano Cruzado ( fevereiro/1986).Faltou austeridade no seu governo, não diminuiu os gastos públicos e, muito menos, não cumpriu com as metais fiscais importantes para debelar a inflação e, consequentemente, promover o crescimento econômico.
Na desastrada gestão de Fernando Collor de Mello, patrocinado pela ex-ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Mello, foram concebidos os Planos Collor I /II. Ambos naufragaram no mar da ortodoxia monetária levando mais uma vez o País a uma crise econômica sem precedentes. Saiu pelas portas dos fundos do Palácio do Planalto pelas suas facetas políticas, acusado de corrupção que norteou seu péssimo governo.
Diferenciado dos planos anteriores, o Plano Real nasceu sob a custódia do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que, necessariamente, idealizou a URV como forma de preparar o terreno para a chegada do plano concebido pelo ex-presidente Itamar Franco, que, por sinal, substituiu Fernando Collor.
Provando, assim, que é possível apagar a memória inflacionária do povo brasileiro através de um plano não intervencionista, discutido no Congresso Nacional e, sobretudo, sem congelar preços e salários, deixando-os ao sabor das leis de mercado.
A priori, pensava-se que o Real tinha efeito eleitoreiro como aconteceu no Cruzado. Aliás, Sarney elegeu 22 governadores pertencentes ao PMDB com seu choque ortodoxo. FHC foi eleito presidente da República, mas continuou promovendo a estabilidade econômica, gerando credibilidade no exterior, e, consequentemente, atraindo investidores asiáticos e norte-americanos.
O Plano Real, por sua vez, foi nomeado o melhor instrumento macroeconômico a serviço da estabilidade monetária. Serviu a vários governos, a saber: FHC, LULA/DILMA. E, hoje, continua a servir à gestão de Michel Temer. Os governos petistas levaram o País a essa profunda recessão econômica. E, de quebra, promoveram o mar de corrupção que levou a doze milhões de desempregados em todo o quadrante nacional. Espera-se que seja aprovada a Reforma Previdenciária aliada ao controle dos gastos públicos. Organização: Francis Lawrence.
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