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Política Econômica

18/02/2017
Política Econômica

A priori, sabe-se que o mercado sozinho não executa alocação de recursos visando o bem-estar da população como um todo. E, por isso, surge a necessidade do Estado intervir na economia a fim de prover à sociedade de bens/ serviços públicos capazes de atender aos ditames das forças do mercado. Desse modo, dá-se o sistema misto onde de um lado o setor privado produz bens econômicos com o propósito de acumular capital e, por outro lado, alcançar o lucro que é o pilar do capitalismo.

O Estado, por sua vez, para intervir na Economia utiliza de funções técnicas para justificar sua participação nos negócios econômicos. Por exemplo, utilizando o Orçamento da União via função alocativa coloca dinheiro público( com a arrecadação de impostos) e, através do Congresso Nacional, os parlamentares apresentam Emendas individuais/ coletivas para os setores de Saúde, Educação, Segurança Pública, infraestrutura ( estradas/ postos de saúde) com a atenção profícua de minimizar o flagelo social.

Por outro lado, na função redistributiva tenta distribuir rendas através de subsídios às empresas privadas a fim de baratear os preços dos produtos agrícolas, bem como através da merenda escolar às escolas das zonas rural/urbana. E, como isso, transfere recursos às classes pobres. Atenuando, assim, a pobreza nas regiões subdesenvolvidas como o Nordeste por exemplo.

Nos governos petistas de Lula/Dilma, imitaram o governo FHC, isto é, o famigerado Bolsa Família que na realidade foi um programa assistencialista eleitoreiro. E, com isso, Lula governou o País por oito anos prometendo acabar com a fome. De fato, não deu certo no sentido estatal. Muito pelo contrário, ambos deixaram um saldo negativo de doze milhões de desempregados. Dilma Vana foi expulsa como presidente pelas duas Casas Congressuais.

E, finalmente, o Estado utiliza a função estabilizadora a fim de através de planos econômicos debelar a inflação, promover o crescimento econômicos, estabilizar preços e a moeda no mercado. Nesse sentido, pode-se enumerar os planos econômicos, a saber: Sarney elaborou os seguintes planos: Cruzado. Data: fevereiro/86, tendo como principais medidas: congelamento de preços e salários e a transformação da moeda. Não dando certo, instituiu o Plano Bresser, ou seja, junho de 1987.

Como principais medidas: manteve o congelamento de preços/ salários por um período aproximadamente de três meses. Também não deu certo e, por isso, criou o Plano Verão mantendo o congelamento de preços/ salários. Mesmo assim, essas tentativas fracassaram em face do ex-presidente não ter adotado austeridade na sua gestão.

O famigerado Fernando Collor de Mello, por sua vez, criou os Planos Collor I /II que, finalmente, não debelou a inflação, não acabou com a corrupção e, o pior, saiu pelas portas dos fundos do Palácio do Planalto pela suas facetas políticas. Deixou, portanto, o Brasil mergulhado numa recessão econômica sem perspectivas desenvolvimentistas.

Por outro lado, emergiu o Plano Real criado pelo então-ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, no governo do então presidente Itamar Franco. Deu certo, e, por conseguinte, até o presente momento norteia o governo de Michel Temer ( PMDB/SP)que, por sinal, tenta diminuir os efeitos da recessão econômica deixada pelos governos petistas ( quatorze anos).

Em outras palavras, a Política Econômica do governo federal é, por excelência, as ações dos presidentes que governam o país. E, consequentemente, são responsáveis pelo destino da Nação brasileira. Diga-se, de passagem, alguns ficaram na história como excelentes governantes. Por exemplo, Getúlio Vargas governou o Brasil por quase dezesseis anos. Criou o Banco do Desenvolvimento Econômico/ Banco do Nordeste do Brasil, a Eletrobrás, e, finalmente, a Petrobras cujo patrimônio foi vilipendiado por Lula/Dilma.

JK, por sua vez, governou esta Nação com pulso de ferro e, sobretudo, com honestidade. Funda a Brasília, investiu no desenvolvimento industrial colocando o Brasil num patamar de desenvolvimento em várias áreas. Tencionava voltar a governar, mas, infelizmente, morreu num desastre automobilístico deixando marcas indeléveis que a poeira do tempo não conseguirá acabar.
Para governar, os presidentes utilizam de instrumentos macroeconômicos, a saber: política fiscal, política monetária, políticas cambial/comercial e política de rendas (controle de preços/ salários).

E, sendo assim, os economistas são convocados para serem ministro da Fazenda. Traçam suas metas e, consequentemente, apresentam soluções a curto, médio e longo prazos para sanar a crise econômica que assola o país como um todo. Henrique Meireles por exemplo, tenta colocar o país no patamar do crescimento econômico. Cortando despesas, e, ao mesmo tempo, estimulando os empresários a investir na iniciativa privada a fim de gerar emprego/renda. Organização: Francis Lawrence.