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Escolas Econômicas
Na esteira do Pensamento Econômico, torna-se imperativo retroceder no tempo a fim de aquilatar o modelo capitalista moderno norteado pela globalização que se iniciou nos Estados Unidos da América do Norte no começo dos anos 80, bem como na Inglaterra onde se iniciou a Revolução Industrial no século XVIII. E, por conseguinte, o Estado moderno à luz do neoliberalismo diminuiu de tamanho no tocante à sua participação na produção mundial. Hoje, fiscaliza a produção da livre iniciativa, orientando-a no que diz respeito ao meio ambiente visando o bem comum com qualidade de vida.
“ Eu acreditava muito nos mecanismos governamentais: mas eles têm células cancerígenas que crescem incontrolavelmente. Há algo de doentio na máquina estatal. A experiência de jovem me tornou cético para as reais possibilidades do Estado”. Roberto Campos ( 1917/2001), economista ortodoxo e pró-americano “ Bob Fields”.
A priori, sabe-se que a incipiente sistematização das Ciências Econômicas deveu-se aos fisiocratas.
Àqueles que elaboraram a doutrina natural inserindo os problemas econômicos. E, como tal, preocuparam-se com a circulação/ distribuição dos bens econômicos no âmbito social.
Segundo eles, o direito do homem consistia em poder desfrutar do resultado do trabalho na confecção dos bens econômicos. Em sendo assim, o Estado não deveria interferir nos assuntos econômicos que, mais tarde Adam Smith ( 1723 / 1790) , advertia: “ Os governos criavam privilégios para alguns em detrimento da sociedade”.
Elegeram, portanto, a agricultura como único setor capaz de produzir e, consequentemente, geraria excedente. Para os fisiocratas, a riqueza das nações dependia da produção, isto é, do entesouramento de ouro/ prata advogado pelos mercantilistas.
A Escola Clássica, capitaneada por Adam Smith ganhou notoriedade com a publicação do seu famoso livro “A Riqueza das Nações ( 1776) que, por sua vez, reprimia a ideia da intervenção do Estado na economia. Ficando, portanto, o mercado responsável pela produção total de bens/ serviços para atender às necessidades da população como um todo. Em outras palavras, Adam Smith foi, à sua época, o apóstolo do liberalismo econômico, hoje, neoliberalismo que norteia a economia norte-americana.
Karl Marx ( 18818/ 1883), descobriu nova alternativa a fim de suplantar o capitalismo, ou seja, o comunismo que transformaria a propriedade privada em coletiva, ou seja, sob o domínio do Estado. Naquela oportunidade, condenou a mais-valia absoluta/ relativa. Segundo ele, a gênese da acumulação capitalista nasceu das horas trabalhadas não remuneradas.
Em 1917, aconteceu a Revolução Russa comandada pelo líder Lênin. Metamorfoseou a propriedade privada em bens de propriedade estatal, isto é, os meios de produção passaram à propriedade do Estado respondendo às perguntas: o que, como, quanto e para quem produzir, por intermédio de uma Agência de Planejamento.
A Economia Planificada não logrou sucesso por vários motivos: E, com isso, deu-se a derrocada no sistema socialista com a queda do Muro de Berlim ( dezembro/89). Consequentemente, o Leste Europeu implodiu cedendo lugar ao capitalismo globalizado com a onda neoliberal que havia começado nos EUA conforme anunciado no parágrafo anterior.
Historicamente, o genial economista inglês John Maynard Keynes ( 1883/1946), ano que nasci, com sua teoria lançada em 1936 salvou o Ocidente da Grande Depressão Econômica. Elegeu, portanto, o Estado como investidor nas áreas social/econômica gerando emprego/ renda que havia desabado com a crise do capitalismo provocada com a queda da Bolsa de Nova York ( 1929).
Segundo o Lord inglês, os mecanismos de mercado fracassaram com a tese do lassez-faire ( deixai passar, frase latina). Descobriu, pois, que na sua teoria dava-se o contrário, ou seja, o volume de produção geraria a oferta de bens/serviços. Criou, portanto, a Macroeconomia que passaria a gerir os agregados econômicos ( PIB/ Renda Nacional Bruta/ Crescimento e desenvolvimento econômico, nível geral de preços, inflação ) etc.
Por último, devo ressaltar que com a recessão econômica vivenciada pelos governos petistas, ou seja, o famigerado Luís Inácio Lula da da Silva, bem como pela desastrada Dilma Vana, O Brasil vive uma crise de produção.
O sistema capitalista mais uma vez não atendeu aos ditames do capitalismo. Doze milhões de desempregados em todo o território nacional. Michel Temer luta para trazer de volta o crescimento econômico. Enquanto isso, a Terra do Tio Sam, maior economia do Ocidente, tenta mostrar ao mundo que o capitalismo tem crise, mas a tendência é vencê-la. Tomara! Organização: Francis Lawrence.
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