Política
Penas alternativas beneficiam mais de três mil pessoas em Alagoas
Em funcionamento há 15 anos, a Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas (Ceapa) se consolidou no Estado em razão do benefício social, a partir do trabalho de ressocialização, sem o encarceramento. Nesta segunda-feira (19), gestores da Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) se reuniram para alinhar os procedimentos para 2017, visando otimizar os serviços.
Atualmente, a Ceapa acompanha cerca de 3.700 beneficiários. Eles cumprem suas penas em escolas, hospitais, creches, dentre outros órgãos sem fins lucrativos. Antes de iniciar suas atividades, os selecionados passam por uma análise psicossocial feita pela equipe multidisciplinar do Ceapa. O processo é fundamental para analisar o perfil dos beneficiários e atingir o retorno esperado no órgão conveniado.
O chefe de Acompanhamento de Alternativas Penais e Programas de Reintegração Social, Daniel Miranda, fala das áreas de atuação. “Encaminhamos as pessoas para as instituições e lá são estabelecidas regras para prestação dos serviços. Recebemos médicos que tratam pacientes, advogados que analisam processos, engenheiros que desenvolvem projetos, dentre outros profissionais com atuações diversas”, explica.
Miranda destaca ainda outras vantagens da Central. “Apenas 2% das pessoas que cumprem penas alternativas reincidem. São mais de três mil beneficiários fora do sistema prisional, trabalhando em Maceió, Arapiraca, Delmiro Gouveia, Santana do Ipanema, União dos Palmares, Penedo e Palmeira dos Índios. Ganha o Estado, a família e a sociedade com as penas alternativas”, finaliza.
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