Geral
Seagri e cadeia produtiva do leite discutem situação do produtor familiar
O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), Álvaro Vasconcelos, reuniu representantes da cadeia produtiva do leite nesta segunda-feira (22). As pautas tratavam da importação do leite em pó, sua reidratação e a proposta de exclusão dos animais acima de 24 meses na segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa.
De acordo com Álvaro Vasconcelos, os representantes das federações e sindicatos de Alagoas estão reivindicando mais flexibilidade no texto da Instrução Normativa (IN) nº 26, de julho de 2016, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O documento autoriza, pelo período de um ano, as indústrias de laticínios da região Nordeste a reconstituírem leite em pó para a produção de leite longa vida (UHT) e leite pasteurizado.
“Essa instrução normativa desagradou não apenas os produtores de leite da região Nordeste, mas de todo o Brasil. Conforme avaliação técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Ministério da Agricultura atendeu exclusivamente aos interesses da indústria de laticínios, rejeitando as manifestações contrárias do segmento de produtores e o agricultor familiar, que serão bastante prejudicados, caso nosso apelo e de todos os secretários da região não for atendido,” ressaltou Álvaro Vasconcelos.
O secretário garante ainda que o governador Renan Filho vem investindo no Programa do Leite, por ser oriundo da agricultura familiar, no intuito de fortalecer os pequenos produtores.
“Nossa preocupação é que seja vendido o soro do leite, no lugar do leite. Estamos investindo na qualidade da água e em tecnologia também, para que a segurança alimentar seja garantida,” disse o secretário.
Álvaro Vasconcelos anuncia que vai se reunir com secretários de Agricultura do Nordeste, em Brasília, nesta quarta-feira (24), e, em seguida, levará as reivindicações ao ministro da pasta, Blairo Maggi.
Febre aftosa
A outra pauta tratou da proposta de animais acima de 24 meses tomarem a vacina contra a febre aftosa uma vez por ano e, abaixo desse período, em duas etapas. A finalidade é reduzir os recursos e tempo por parte do produtor. Quando houver a padronização em relação aos outros estados, a ação vai representar para o governo uma economia na ordem de R$ 1 milhão.
“Estamos aguardando o circuito Nordeste levar a proposta ao Ministério da Agricultura para que seja aprovada essa reivindicação. A expectativa é que até o início de setembro a pasta federal se manifeste,” finalizou o secretário.
Mais lidas
-
1POLÊMICA
Advogado denuncia possível ligação entre demarcação de terras indígenas em Palmeira dos Índios e multinacional ambiental
-
2CAMPEÃ
Estudante palmeirense de 17 anos conquista 1º Lugar em Medicina na UFAL em ampla concorrência
-
3PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Homologação das terras Xukuru-Kariri deve ser concluída até abril, afirma coordenador da Funai
-
4ACABOU A BRIGA
Após 3 meses de discussão e penúria, Luisa Duarte diz que vai apoiar o CSE; ex-imperador não acompanhou a reunião
-
5VITIMISMO
Acossado por vereadores, ex-Imperador Júlio Cezar se defende nas redes sociais, mas escondeu contas por 8 anos