Geral
Justiça confirma condenação de opositor venezuelano Leopoldo López


Líder da oposição da Venezuela, Leopoldo López, está preso desde fevereiro de 2014 (Foto: /Carlos Garcia Rawlins / Arquivo / Reuters)
Um tribunal de apelações da Venezuela confirmou a pena de quase 14 anos de prisão para o líder opositor Leopoldo López, informou nesta sexta-feira (12) seu advogado, Juan Carlos Gutiérrez. “Confirmaram a sentença, confirmaram a pena, nos mesmos termos”, disse.
A corte analisava um recurso apresentado pelo líder do partido Vontade Popular contra a pena de 13 anos e nove meses de prisão que lhe foi imposta em setembro de 2015.
Preso desde fevereiro de 2014, López foi declarado culpado de incitar à violência durante a onda de protestos ocorrida no mesmo ano para exigir a renúncia do presidente Nicolás Maduro. A violência durante as manifestações deixou 43 mortos.
No dia 23 de julho passado, durante a audiência de apelação, López se declarou “inocente”. “Assumo minha responsabilidade plena por ter denunciado o Estado venezuelano como corrupto, deficiente, antidemocrático e repressor”, disse López em gravação divulgada no Twitter.
López também afirmou que as manifestações que convocou foram pacíficas e no exercício do direito dos venezuelanos.
A defesa, que acusa a Justiça de estar a serviço do governo, afirma que houve “alteração de má-fé” do material probatório e “erros graves de procedimento” no julgamento original, o que exige a anulação da sentença e a libertação de López. “Trata-se absolutamente de um julgamento político. Lamentavelmente, impuseram o interesse do governo sobre o sistema judicial”, afirmou Gutiérrez.
A decisão do tribunal também foi rejeitada pela aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que controla o Parlamento e está empenhada em realizar o referendo para tirar Maduro do poder.
“Rejeitamos a ratificação da condenação ilegal e injusta contra nosso irmão e reiteramos que será libertado pelo voto do povo”, escreveu no Twitter o secretário-executivo da MUD, Jesús Torrealba
Mais lidas
-
1CENTRO TURÍSTICO
Vídeo: Elefante esmaga treinador até a morte após ser agredido com vara de bambu, na Índia
-
2AUTOMÓVEL
Nissan Sentra 2025 enfrenta os desafios no mercado de sedãs
-
3COPA ALAGOAS
Elenco do CSE se prepara para enfrentar o Coruripe neste sábado
-
4PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Moradores denunciam dissolução irregular da Associação Comunitária de Lagoa do Caldeirão
-
5CÂMARA
Projeto suspende normas do Conselho Monetário que mudam regras de programa agropecuário