Brasil
Crianças judias e árabes visitam Museu da Seleção
Com cinco títulos em Copas do Mundo, o futebol brasileiro desperta a admiração e o respeito de todos os povos. Nesta segunda-feira, 22 crianças judias e árabes de Jerusalém, da ONG Gol pela Igualdade, tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a história da Seleção Brasileira durante visita ao Museu da CBF, no Rio de Janeiro.
As crianças encantaram-se diante de vídeos e troféus das principais conquistas da Seleção Brasileira, vendo gols antigos e aprendendo sobre os craques que já vestiram a camisa amarela. O brasileiro Gabriel Holzhacker, vice-diretor da ONG isralense, resumiu a importância da experiência para os meninos.
– Este é o lugar para se conhecer a história do futebol brasileiro. Aqui, as crianças viram a camisa do Mauro Silva, que esteve com elas ontem no jogo no Allianz Parque. Tenho certeza que elas vão voltar para Israel com todo esse conhecimento dentro da cabeça.
O projeto aposta na paixão pelo esporte para aproximar crianças árabes e judias da periferia social do país do Oriente Médio. O futebol é o instrumento escolhido para incentivar a convivência, propagar a mensagem de paz e reduzir o preconceito entre as gerações mais jovens.
– Foi muito legal jogar diante de um público tão grande, no mesmo estádio que jogadores famosos do Brasil. O futebol pode mudar a vida das pessoas – conta Yossei Teferi, de 10 anos.
O menino judeu conheceu o poder do esporte dentro de casa. O irmão dele, o maratonista Maru Teferi, vai representar Israel nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Durante a viagem, Yossei ganhou novos amigos, como o árabe Ayman Gheit, 13 anos. Ele também mostra que conhece o poder transformador do futebol:
– Nós jogamos para mostrar às pessoas que, mesmo sem falar a mesma língua, nós sabemos jogar futebol juntos. O esporte pode traz a paz a todos – disse Ayman.
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