Geral
Ministro do Planejamento admite déficit primário para 2017
O ministro interino do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, admitiu hoje (16) um déficit primário em 2017. Ele participou de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, na Câmara dos Deputados, quando anunciou que o governo apresentará novos parâmetros macroeconômicos – como inflação, crescimento e metas fiscais – para os ajustes necessários ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2017.
Na projeção enviada anteriormente ao Congresso Nacional, a estimativa para o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) era de superávit primário zero. “Acho, com certeza, que não será possível cumprir o que estava no projeto da LDO, que era uma meta zero. Nós teremos uma meta com resultado negativo, com certeza”, disse.
O ministro destacou, também, que o governo pretende anunciar para 2017 uma meta simples, sem abatimentos. Segundo ele, como foi feito em 2016, este será “o caminho” também para o próximo ano.
Abatimentos
No texto, sem alteração, que ainda está no Congresso Nacional, o governo previa abatimentos com a possibilidade de um déficit primário de até R$ 65 bilhões (-0,96% do Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas pelo país), sendo R$ 42 bilhões em caso de queda na arrecadação e R$ 23 bilhões para financiar gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Dyogo Oliveira admitiu, ainda, que a revisão do impacto do reajuste dos servidores, corrigida pelo Ministério do Planejamento, aparecerá na nova meta de 2017. “A nova meta será impactada por todas as despesas. Evidente que todas as despesas de pessoal impactam essa nova meta”, afirmou.
Esta semana, o Ministério do Planejamento divulgou uma correção sobre o impacto do reajuste de servidores federais até 2018, que é de R$ 67,7 bilhões e não de R$ 52,9 bilhões como anunciado anteriormente. O reajuste foi aprovado no dia 2 de junho pela Câmara dos Deputados.
Mais lidas
-
1INDÍGENAS CELEBRAM
Mais de 7 mil hectares de terras serão demarcadas em Palmeira dos Índios
-
2MAIS UM ESCÂNDALO NA GESTÃO JHC
Tribunal de Contas de Alagoas suspeita de superfaturamento de R$ 12 milhões em Maceió
-
3INADIMPLENTES
Maceió e mais 59 municípios de Alagoas estão inabilitados para receberem recursos do FNDE
-
4EUA
Com 110 anos, americano compartilha os 6 segredos da longevidade
-
5REDES SOCIAIS
Americana pede demissão 27 minutos depois de começar a trabalhar após descobrir como limpavam os quartos de um hotel