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Zidane vê Simeone completo e admite: ‘Ainda tenho muito a aprender’
De um lado, um treinador que já está em sua décima temporada na carreira e que já coleciona títulos e feitos que poucos conseguiram. De outro, um astro que está apenas começando sua carreira como comandante, mas que já pode se orgulhar de estar em uma final de Uefa Champions League. Assim será o clássico decisivo entre Atlético e Real Madrid no próximo sábado, em Milão (Itália), valendo o título mais importante da temporada europeia.
E, antes de a bola rolar, o treinador ‘novato’ é só elogios ao mais experiente. “Simeone tem tudo que um treinador precisa ter. E, principalmente, conhece bem os seus jogadores”, disse Zinedine Zidane em um de seus primeiros compromissos da semana decisiva com a imprensa.
O próprio começo dele no Real Madrid, porém, é bem interessante. Em 26 jogos, venceu 21 vezes e perdeu apenas duas. De desacreditado, o time merengue passou a finalista da Champions e ainda tirou uma diferença enorme e brigou até a última rodada pelo título espanhol, que acabou mesmo nas mãos do Barcelona.
Mesmo assim, ele mantém os pés no chão e a humildade. “Ainda tenho muito a aprender, mas a vontade que tenho é enorme. Isso vai me fazer melhorar, estou certo disso. Mas ainda me resta muitíssimo para ser um treinador importante”, disse.
Antes de assumir o time principal, Zidane ainda teve duas temporadas na equipe B do Real. E lá os números foram um pouco piores: 26 vitórias, 17 empates e 14 derrotas.
O comandante merengue, claro, também falou da grande final. E fez questão de fugir do favoritismo e da pressão pelo título.
“Chegamos em um bom momento, mas quando o árbitro apita é 50% para cada lado. Vamos sofrer até o fim. Não creio que ter a posse de bola é suficiente, há mais coisas. É um jogo em que tudo vai acontecer. Será complicado porque enfrentaremos uma equipe que não só defende bem. Se fala muito que eles defendem bem, que é difícil fazer gols neles, mas eles são completos. Também podem jogar, te colocar em dificuldades”, disse Zidane.
“Não seria um fracasso perder. Fracasso seria não dar o máximo”, completou.
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