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Quilombolas: Governo e comissão discutem melhorias para comunidades


Representantes do Governo e quilombolas discutem ações que serão implementadas em breve (Foto: Divulgação e Neno Canuto)
A comissão quilombola no Estado e o Governo de Alagoas intensificarão políticas públicas visando melhorar o atendimento aos povos quilombolas. O assunto foi tratado na quarta-feira (27) em qual ficou definido o apoio à divulgação das culturas e eventos em mídias sociais, através do lançamento do jornal Quilombola, que consistirá na interação das comunidades nas campanhas continuadas de diversas áreas e a realização do seminário cultural, partilhando a cultura da comunidade quilombo carrasco no mês de maio.
Sobre o apoio na confecção do jornal Quilombola, a proposta resultará em tiragem bimestral de 7 mil exemplares, contendo oito páginas para cobrir todo Estado.
Os membros se reuniram com todas as secretarias, reivindicando suas propostas em cada setor e juntos elaborar as políticas públicas para a comunidade.
Campanhas continuadas de diversas áreas de atuação como segurança, saúde, violência contra mulher, negros e povos de terreiros tratarão sobre essas questões para minimizar o preconceito das questões voltadas às comunidades quilombolas, indígenas.
Atualmente, segundo dados estatísticos, em cada dez jovens assassinados, oito são negros e a campanhas pretende ajudar o governo e a comissão quilombola neste sentido.
No dia 13 de maio, será realizado o seminário Carrascultural, realizado pela comunidade quilombo carrasco, que acontecia anualmente no dia 12. O evento é uma mostra cultural da comunidade quilombola, com artesanatos, danças e outras tradições da comunidade.
“Sem este dia, os negros não estariam inseridos na constituição federal, na escola. Ao trabalhar com idéias e ações referentes à cultura quilombola, não existiria o conhecimento de como era um escravo, quais direitos o negro possui, ou seja, obstou até a sociedade notar na existência deste dia. A partir da lei Aurea, deixamos de ser escravos, a sociedade hoje libertou nossos pés, mas amarram nossas mãos e ainda querem nos calar”, afirmou o coordenador geral das comunidades quilombolas, Manuel Oliveira.
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