Geral
Programa da Uneal promove Jornada Universitária em defesa da Reforma Agrária
Em alusão à denúncia sobre o massacre ocorrido em Eldorado dos Carajás – ocorrido em 1996 -, no Pará, a Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), em parceria com professores, alunos e os movimentos sociais, promove atividades conjuntas com a terceira edição nacional da Jornada Universitária em defesa da Reforma Agrária.
O evento está programado para acontecer nos dias 15, 16 e 23 próximos, com atividades no Campus I da Uneal, em Arapiraca, e na cidade de Girau do Ponciano, no Agreste alagoano. A iniciativa do envolvimento da universidade aconteceu por meio do Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (Procampo).
No dia 15, as atividades acontecerão no Assentamento Dom Hélder Câmara (Polo Tempo-Comunidade do Procampo) e no Campus I da Uneal.
A finalidade do evento é criar canais de diálogo nos espaços da universidade e, assim, debater questões que envolvam a luta pela Reforma Agrária e a construção de um projeto popular para o país.
Inscrições
As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas no dia 15, no Campus I. Todos os participantes receberão certificados de participação de cinco horas.
De acordo com a coordenação do Procampo/Uneal, podem participar do evento, além dos estudantes do programa, os demais de qualquer curso de graduação da Uneal.
Tema central
“A violência do campo no Brasil: 20 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás – As castanheiras lembram e você?”, é o tema central da jornada em sua terceira edição.
Durante o evento, serão realizadas místicas, roda de diálogos, discussões, exibição de filmes e um sarau de poesias com alunos do Procampo/Uneal.
Jornada
De acordo com o coordenador do Procampo/Uneal, professor Jhonatan David Santos das Neves, “a jornada universitária vem reafirmar a essência do Procampo junto aos movimentos sociais e com os povos do campesinos, e ainda mais nessa terceira edição que trata da violência do campo no Brasil, por meio da memória ao massacre em Eldorado dos Carajás”.
A experiência surgiu de uma demanda do Movimento dos Sem-Terra (MST), que, em reunião com professores e representantes de algumas universidades do país, construíram nessas instituições a Jornada em Defesa da Reforma Agrária, sempre programadas para o mês de abril.
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