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Na noite do dia cinco de março de 2016, a Igreja Batista do Farol engalanou-se para a solenidade do lançamento do majestoso livro ÊXODO I/II de autoria do Dr. Laércio Madson de Amorim Monteiro, Tesoureiro do Centro Universitário Cesmac, bem como homem público probo, temente a Deus, e, por isso, tem escrito obras imorredouras a serviço da comunidade evangélica de Alagoas como um todo.
Compareceram à solenidade: Dr. João Rodrigues Sampaio Filho, reitor do Cesmac, Prof. Dr. Douglas Apratto Tenório,vice-reitor/Cesmac mestre Abraão, Coordenador do curso de Administração/Cesmac, Laurentino Veiga, presidente da Associação Alagoana de Imprensa, professores da Instituição, estudantes universitários e outros segmentos da sociedade caeté.
A bem da verdade, o autor tem pesquisado sobre a História que narra o começo da Humanidade e, portanto, tornou-se um homem erudito que procura trazer à tona a verdadeira saga do cristianismo que, no século XXI, ainda interessa os segredos desvendados por àquelas pessoas abalizadas no assunto.
A obra em epigrafe, tem a apresentação do Pastor Titular da Igreja Batista do Farol, Társis Wallace Rodrigues Lemos, que, por sua vez, fez uma acurada reflexão sobre O ÊXODO que se tornou documentário importantíssimo no meio evangélico, bem como no âmbito acadêmico.
Segundo ele, “ O êxodo de um povo é também um êxodo de cada pessoa desse povo. Por isso, esse episódio bíblico-histórico alcança-nos em nossa comunidade cristã, mas também na individualidade de nossos sonhos pessoais por tudo e qualquer tipo de libertação. Afinal de contas,aquele que nos chamou da morte para a vida, deu-nos uma dimensão de liberdade para além das libertações convencionais no plano horizontal. Por isso, a cruz simboliza bem essa libertação ansiada por todos: a horizontalidade das liberdades afetivas e sociais e a verticalidade da liberdade transcendental.”
Por outro lado, deve-se analisar o que escrevera Laércio Monteiro no seu Prefácio inserido no livro em questão: “ O livro do Êxodo é a continuidade da narrativa iniciada no livro do Gênesis e narra a saga de Moisés e do povo hebreu em seus primeiros passos para a formação da futura nação israelita. A história dos hebreus registra a fixação de Jacó, também chamado Israel ( nome dado por um mensageiro divino com quem Jacó havia travado um luta física – conforme Gn 32. 28, e toda a sua família, construída de setenta pessoas, no Baixo Egito, mais precisamente no delta do rio Nilo, conhecido como Vale ou Terra de Gósen ou Terra de Ramessés ( ou Ramsés).Gênesis registra que “ Todas as almas da casa de Jacó, que vieram ao Egito, foram setenta”( Gn 46.27b).
Nesse sentido, é necessário que se reproduza a citação do Rabino Jonathan Sacks que dissera sobre a saga do Êxodo, na contracapa do festejado livro do consagrado escritor, filho ilustre da bucólica Rio Largo.
“ Ela foi e continua a mais influente narrativa da história da política. Quando Oliver Komel fez seu primeiro discurso no parlamento depois da guerra civil inglesa, referiu-se a ela. Quando Thomas Jefferson e Benjamin Franklin estavam desenhando o Great Seal dos Estados Unidos, foi sua primeira escolha como imagem que simbolizasse fielmente seus sonhos. Na batalha que empreenderam pelos direitos civis, os negros americanos fizeram-na seu canto. Quando os sul-americanos escreveram suas teologias de libertação, foi o texto que tomaram como ponto de partida.
Século após século, esta narrativa, mais do que qualquer outra, tem inspirado os povos a quebrar as correntes do passado e construir uma nova sociedade baseada na autodeterminação. É a história de Moisés levando os israelitas à liberdade, de sua jornada pelo deserto em direção à Terra Prometida. É a grandiosa , eterna, narrativa de esperança. Visto sob qualquer ângulo, trata-se de um momento decisivo na história. Os povos antigos podiam entender a vitória do poder sobre o poder. Impérios lutavam uns contra os outros, exércitos se digladiavam, e os deuses estavam sempre do lado dos fortes. Mas, que Deus pudesse estar do lado dos fracos, que Ele pudesse intervir a favor dos oprimidos, que escolhesse como Seu povo um grupo de escravos – isto era totalmente novo. Escravos sozinhos já haviam fugido antes, mas nunca uma população inteira. Foi um acontecimento sem precedentes”.
Por fim, fugindo de minha seara acadêmica posso acrescentar que a leitura do Êxodo é por demais encantadora. Primeiro, pela eloquência que foi escrita. Depois, dissipa todas as dúvidas sobre o assunto. Afinal, a pesquisa empreendida pelo autor ultrapassou as perspectivas contemporâneas, dando-lhes o conceito de verdade no mundo da historicidade cristã.
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