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Sequestro de avião desviado do Egito termina no Chipre
O ministro das relações exteriores do Chipre anunciou por volta das 8h45 (horário de Brasília) que o sequestro do avião da aérea egípcia Egyptair acabou após cerca de sete horas de negociações. A aeronave, que faria a rota Alexandria/Cairo, foi sequestrada nesta madrugada por um homem que estaria com um cinturão de explosivos amarrado ao corpo.
Os passageiros e a tripulação foram liberados aos poucos. Após sete horas de negociação, o sequestrador deixou a aeronave com as mãos para cima e foi preso.
Um avião da companhia aérea egípcia Egyptair, que faria a rota Alexandria/Cairo, foi sequestrado na madrugada desta terça-feira (29) por um homem que estaria com um cinturão de explosivos amarrado ao corpo, informou o Ministério de Aviação Civil do Egito. Por volta das 8h40, as negociações estavam em andamento e duas pessoas permaneciam sob poder do sequestrador.
A aeronave, um Airbus A320, decolou do Aeroporto Burg al Arab, em Alexandria, foi desviado de sua rota por volta de 8h30 (local) e pousou no Aeroporto de Larnaca, no Chipre, 20 minutos após o comandante Omar Yamal avisar a torre de controle cipriota.
O avião estacionou em uma área isolada foi observado de longe por policiais. As negociações começaram logo após a aterrissagem da aeronave.
Informações desencontradas
As motivações do sequestro ainda não estão claras. Uma rádio local noticiou que o homem teria pedido asilo ao Chipre. Duas emissoras cipriotas relataram que o sequestrador tinha deixado cair uma carta no aeroporto de Larnaca, na qual que parecia exigir a libertação de prisioneiros no Egito.
A Reuters chegou a informar no início da manhã que sequestrador era um cidadão egípcio chamado Ibrahim Samaha e que sua mulher, cujo nome não foi divulgado, viveria no Chipre.
As agências de notícias especulam que o homem disse ter bombas ao corpo, mas as autoridades não confirmaram a informação.
A polícia local está em alerta e o ministro cipriota da Ordem Pública, Ionas Nikolaou, foi chamado para uma reunião de emergência.
Por conta do sequestro, o Chipre fechou o Aeroporto de Larnaca. Os voos foram desviados para outros complexos.
Ao menos 21 estrangeiros de oito nacionalidades viajavam no avião: oito norte-americanos, quatro holandeses, quatro britânicos, dois belgas, um francés, um sírio e um italiano.
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