Cidades
CCZ realiza campanha de vacinação antirrábica em Maceió
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) e da coordenação do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), promove no dia 02 de abril, o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação Antirrábica Canina e Felina. A meta da campanha é garantir a imunização de 80% do total de cães e gatos da capital alagoana, perfazendo no mínimo 112.956 doses aplicadas.
No Dia D da campanha, serão disponibilizados, das 8h às 17h, 190 postos de vacinação entre fixos e volantes no município de Maceió. Os pontos estão distribuídos em postos de saúde, escolas, associações, terminais rodoviários, igrejas, praças, shoppings, mini pronto socorros, centos comunitários, estabelecimentos comerciais e PM BOX.
Segundo Jéssica Bezerra, coordenadora das Ações de Controle da Raiva do CCZ, o objetivo da Campanha de Vacinação Antirrábica é interromper a transmissão da raiva na população animal. “Interrompendo a transmissão nos animais também vamos inviabilizar a possibilidade de contaminação do ser humano”, destacou.
A Campanha Antirrábica também contará com uma etapa rural, no período de 04 a 08 de abril, com equipes de agentes de endemias visitando residências e pequenas propriedades rurais em localidades mais distantes e de difícil acesso, como nos bairros de Fernão Velho, Ipioca, Pescaria e algumas localidades do Benedito Bentes.
Jéssica lembra aos donos dos animais que cães e gatos só podem ser vacinados a partir de 90 dias de nascidos e a imunização é contraindicada em animais com sinais de doença sistêmica (sarna generalizada, vômito, diarreia, caquexia, entre outras), que tenham tido febre nas 24 horas antecedentes à aplicação da antirrábica ou fêmeas em período de gestação.
A doença
A raiva é uma doença infecciosa que afeta os mamíferos causada por um vírus que se instala e multiplica primeiro nos nervos periféricos e depois no sistema nervoso central e dali para as glândulas salivares, de onde se multiplica e propaga. O cão é o principal hospedeiro do ciclo urbano e a relação de proximidade com o homem evidencia a condição de zoonose da doença. Os cães transmitem o vírus entre si ou eventualmente, em geral em episódios envolvendo morcegos, de animais de outras espécies.
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