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Sesau realiza palestra no sistema prisional sobre os cuidados com a tuberculose

17/03/2016
Sesau realiza palestra no sistema prisional sobre os cuidados com a tuberculose
Tuberculose é uma doença provocada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões e é transmitida de pessoa a pessoa ao falar, tossir ou espirrar (Foto: Olival Santos)

Tuberculose é uma doença provocada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões e é transmitida de pessoa a pessoa ao falar, tossir ou espirrar (Foto: Olival Santos)

Em referência ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrado em 24 de março, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizou uma palestra para os profissionais de saúde que trabalham no sistema prisional. A doença tem cura e todos os medicamentos para o tratamento são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A palestra ocorreu nesta quinta-feira (17) e, na ocasião, a coordenadora do programa de combate à tuberculose, Ivete Tenório, ressaltou que dentro do sistema prisional há uma probabilidade bem maior, de pelo menos 22%, de contrair a doença em relação ao restante da população.

“Devido à alta concentração de pessoas em um espaço limitado a tuberculose se espalha com grande facilidade. Os profissionais que atuam nesse ambiente devem estar atentos aos sintomas, realizar os testes para o diagnóstico e iniciar o tratamento”, explicou a coordenadora.

 

Ivete Tenório afirmou ainda que o tratamento não deve ser abandonado mesmo com o desaparecimento dos sintomas. “O tratamento tem duração de seis meses. A medicação é disponibilizada pelo Ministério da Saúde e distribuída pela Sesau para os municípios”.

Tuberculose – A tuberculose é uma doença provocada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões e é transmitida de pessoa a pessoa ao falar, tossir ou espirrar.

“O diagnóstico precoce é a principal arma dos profissionais de saúde para evitar o agravamento dos sintomas, a contaminação de outros pacientes e até o óbito. Por isso sempre que alguém experimenta uma tosse persistente por mais de três semanas, com ou sem catarro deve procurar unidade de saúde para avaliação”, alertou Ivete Tenório