(Foto: Divulgação)

“Não quero Ronaldo no Real Madrid.” Palavras fortes de Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, numa reunião de urgência com a cúpula dirigente do clube, após a derrota com o Atlético Madrid (1-0) no Santiago Bernabéu, revelou ontem o DiárioGol. A derrota caseira com o rival acabou com as aspirações do Real em chegar ao título. Os adeptos contestaram e viram-se lenços brancos para Pérez e para o treinador Zidane. Contudo, a declaração de CR7 no final do jogo (“se todos estivessem ao meu nível, seríamos líderes da liga”) é que marca a agenda. A frase caiu como uma bomba e, segundo o DiárioGol, foram os companheiros de equipa que obrigaram Ronaldo a dar o dito por não dito. E assim aconteceu, com o português a esclarecer: “Fui mal interpretado. Não disse que sou melhor do que os outros. Referia-me apenas à parte física e às lesões.” Quem não gostou nada da atitude foi Florentino Pérez, que avisou que não vai tolerar faltas de respeito do português para com os companheiros. O líder compara esta crise à de 2006, quando admitiu que tinha sido demasiado brando com Beckham, Ronaldo Nazário, Figo ou Raúl.

Em função disto, o presidente responsabiliza os pesos-pesados do balneário (Ronaldo, Sergio Ramos e James) e pede mão dura ao técnico Zidane. Florentino Pérez, segundo circula em Espanha, já terá comunicado a Jorge Mendes para procurar clube para CR7, mas o empresário português avisou que o atleta só sai para um emblema que pague muito mais do que o Real. CR7 tem contrato até 2018 e um vencimento na ordem dos 27 milhões de euros por ano. Um dado parece certo: começou a contagem decrescente para a saída do português de Madrid