Gestantes devem ser acompanhadas pelas suas unidades de atenção básica e realizar os exames pré-natais recomendados. (Foto: Olival Santos)

Para garantir uma assistência segura, qualificada e focada no bem-estar das gestantes alagoanas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) orienta sobre o que fazer na hora do parto.

De acordo com a coordenadora estadual da Rede Cegonha, Syrlene Patriota, a mulher grávida deve inicialmente ser acompanhada pelas suas unidades de atenção básica e realizar os exames pré-natais recomendados.  “A gestante deve procurar as unidades de saúde e seguir todas as orientações para estimular uma gestação tranquila para ela e para o bebê”, ressaltou.

Quando o momento do parto se aproxima, a mulher deve seguir o encaminhamento da Central de Regulação de Leitos (Cora). De acordo com Syrlene Patriota, a organização evita que as gestantes peregrinem por maternidades, buscando atendimento e criem um excesso de demanda em grandes centros de referência, a exemplo do Hospital Universitário (HU) e Maternidade Escola Santa Mônica, que só atendem gestantes de alto risco.

A coordenadora explicou que a gestante recebe a orientação durante o pré-natal, que vincula o parto a determinada unidade, visando organizar o atendimento de acordo com as vagas e o caso de cada paciente. No entanto, caso a unidade não possa recebê-la, o funcionário responsável pela regulação deve entrar em contato com a Central de Regulação de Leitos (Cora), visando encaminhar a gestante para outra maternidade que tenha vaga.

“A visão de gestantes batendo de porta em porta em busca de atendimento não pode mais ser tolerada em Alagoas. A gestão da Rede Cegonha trabalha para garantir que as mães alagoanas tenham uma assistência digna, pautada por princípios éticos, humanistas e técnicos”, destacou a coordenadora.

Syrlene Patriota citou como exemplo o fluxo normal para gestantes da II Região de Saúde, que inclui os municípios de São Luís do Quitunde, Passo de Camaragibe, São Miguel dos Milagres, Matriz de Camaragibe, Porto de Pedras, Japaratinga, Porto Calvo, Maragogi e Jacuípe, onde as gestantes são encaminhadas para o Hospital Municipal de Porto Calvo em caso de risco habitual e para a Maternidade Escola Santa Mônica no caso de alto risco.

A coordenadora reforçou que as gestantes devem seguir o encaminhamento do Cora. Com isso, evita-se a procura por vagas na hora do parto e a falta de assistência que podem acarretar problemas graves de saúde para a gestante e para seu filho.