(Arte ESPN – Getty)

Ao ESPN.com.br na última terça-feira, a Conmebol citou o caso do estádio do Bayern de Munique para explicar por que o Palmeiras também terá de esconder o patrocínio da seguradora alemã em seu estádio nos jogos da Libertadores, o que já causou polêmica com a WTorre, construtora e gestora do Allianz Parque.

A reportagem conseguiu encontrar imagens que exemplificam a situação vivida pelo atual líder da Bundesliga em partidas nacionais e continentais.

Em dias de jogos do Campeonato Alemão, o túnel que dá acesso ao campo do estádio em Munique apresenta o logo da Allianz na escadaria e nas paredes.

Na Champions, a situação muda: o patrocínio nos degraus desaparece, e as paredes nas quais aparecem Allianz Arena são cobertas por imagens da Liga dos Campeões, como no duelo entre Bayern e Arsenal, no final de 2015.

Em um caso extremo, na parte exterior do estádio, o letreiro “Allianz Arena” foi coberto por uma faixa da Uefa Champions League quando recebeu a final em 2012 – nesse caso, o estádio não “pertencia” ao Bayern, e sim à Uefa.

Além disso, a entidade que comanda o futebol europeu não chama o estádio pelo “naming rights”, e Allianz Arena se torna Fußball Arena München. Casos similares acontecem com Arsenal – Emirates Stadium vira Arsenal Stadium – e Manchester City – de Etihad Stadium para City of Manchester Stadium.

O regulamento da Libertadores impõe o mesmo tipo de restrição de patrocinadores aos clubes participantes, e o Palmeiras também terá de esconder o logo da seguradora alemã de seu Allianz Parque.

Em comunicado divulgado na noite de terça, a confederação sul-americana explicou que enviou à CBF uma explicação sobre o caso envolvendo o Palmeiras.

“O regulamento tem pontos específicos relacionados com as condições que devem apresentar os estádios para os jogos da Libertadores, torneio que está em sua etapa de grupos. As condições incluem o acordo da Conmebol com a empresa ISM, que detém os direitos de patrocínio e marketing da competição”, falou.