Política
Dilma diz que não tem informação a prestar sobre suposta venda de Medidas Provisórias

A presidente Dilma Rousseff, em documento por escrito entregue á Justiça Federal, afirmou que não tem nenhuma informação para prestar sobre suposta venda de medidas provisórias investigada pela Operação Zelotes.
Dilma foi ouvida como testemunha arrolada pela defesa de um dos réus, o empresário e advogado Eduardo Valadão. O juiz da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, Vallisney de Souza Oliveira, havia autorizado o depoimento da presidente sob o argumento de que é direito do réu escolher suas testemunhas.
Duas medidas provisórias editadas no governo Lula e uma editada no governo Dilma fazem parte das investigações da Zelotes, que apontam que havia colaboradores dentro do Palácio do Planalto para que MPs fossem elaboradas com o texto favorável aos interesses de companhias montadoras de veículos.
“Considerando os termos do ofício destacado à epígrafe e com o propósito de colaborar com celeridade na prestação jurisdicional, esclareço à Vossa Excelência que não detenho qualquer informação ou declaração para prestar acerca dos fatos narrados na denúncia ofertada aos autos da ação penal em curso neste juízo, ou sobre as pessoas indicadas na referida denúncia”, escreveu a presidente Dilma para o juiz Vallisney.
O documento em que Dilma responde à Justiça tem a data do dia 29 de janeiro. Junto com o ele, foi enviado também ao juiz Vallisney um ofício assinado pelo Subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Jorge Rodrigo Araújo. O texto pede que, considerando a resposta de Dilma, o juiz dispense a presidente de eventuais novos pedidos de esclarecimentos.
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