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Dedé Santana afirma receber ajuda financeira de Renato Aragão

Dedé Santana afirmou contar com a ajuda de Renato Aragão sempre que precisa, em entrevista ao “Domingo Espetacular”, da TV Record, neste final de semana (24). “Se eu tiver qualquer problema eu pego o telefone e digo: ‘Didi, o Dedé está precisando disso'”, contou o humorista de 79 anos, que já garantiu sentir mágoa quando é esquecido.
Manfred Santana, nome de batismo do comediante, lembrou que o pai de Lívian Aragão, o socorre de maneira imediata. “O que eu precisar dele, vem na hora”, afirmou Dedé. “Eu fiz umas negociações há pouco tempo e aí veio a crise. Na mesma hora eu liguei: ‘Deposita aí e tal’. Não tem erro!”, assegurou o humorista, cuja filha chegou a ser convidada por Anitta para integrar o seu corpo de bailarinas.
Na entrevista, Dedé voltou a negar qualquer mal-estar com o intérprete de Didi, um pai ciumento assumido. “Não tenho mágoa nenhuma. Me irrita muito quando querem botar eu sempre brigando com o Renato”, apontou. “Às vezes a gente discute, mas é por causa de filme, programa… Eu sou meio relaxado e ele me chama muito a atenção por isso”, explicou.
Trapalhão relembra morte do primogênito
Ainda no bate-papo com o repórter Vinícius Dônola, Dedé recordou as mortes do pai – quando tinha 16 anos, do irmão Dino Santana, e do filho mais velho, Maurício, fruto de seu relacionamento com Ana Rosa, atriz convidada para ser DJ de boate gay em festa realizada em 2013. “Fiquei em um desespero tão grande que caí em depressão. Fui para 130 quilos. Não queria mais saber de televisão, de trabalhar… Queria largar tudo, mas aos poucos fui me recuperando”, lembrou ao comentar a morte de Dino.
Dedé afirmou ainda ter precisado trabalhar para pagar o enterro do pai, vítima de atropelamento em Cubatão, na Baixada Santista. “A minha mãe falou: ‘vamos trabalhar porque se não trabalharmos, a gente não vai ter dinheiro nem para o enterro dele’. Estávamos velando ele no fundo do circo e entrávamos (ele e o irmão) no picadeiro fazendo palhaçada”, contou.
“Muito cedo eu me acostumei com essas perdas”, acrescentou o Trapalhão, cujo filho mais velho morreu de leucemia com 1 ano e três meses. “Tenho uma marca aqui na cabeça. Fiquei tão desesperado que dei uma cabeçada na parede. É uma lembrança desse meu filho”, finalizou o eterno parceiro de Didi, que condenou o politicamente correto no humor.
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