Geral
No grupo da morte, Palmeiras pega pedreira histórica
Senão a mais difícil, o Palmeiras certamente caiu em uma das chaves mais complicadas da Copa Libertadores da América de 2016, que pode ser chamada de grupo da morte. O Verdão vai encarar o Nacional, que apesar de não viver sua fase mais gloriosa, tem camisa pesada, bons jogadores, é um adversário complicado principalmente no Uruguai e histórico carrasco palestrino. O Alviverde também enfrentará o Rosario Central, que está em alta na Argentina e é um rival difícil, e provavelmente a Universidad de Chile, bom time e outro adversário difícil.
Pedreira histórica
Tricampeão da Libertadores, o Nacional não vive a fase mais gloriosa de sua história. Após ver o rival Peñarol conquistar a última edição do Campeonato Uruguaio, o time tricolor passou por algumas mudanças. Os veteranos e lideranças do time, Recoba e Loco Abreu, deixaram a equipe. o atacante, inclusive, foi defender o 21º clube de sua carreira, o Shakhter Karagandy, do Cazaquistão.
No elenco atual, existe uma mescla entre veteranos e jovens, mas o time titular é experiente, com os mais veteranos normalmente iniciando as partidas. A dupla de ataque Sebastián Fernández e Iván Alonso é o grande destaque do time, com Porras e Santiago Romero – este mais jovem, de 25 anos – ditando o ritmo no meio-campo.
O time uruguaio não mete medo e o Palmeiras tem mais qualidade técnica, tática e uma equipe superior, no entanto, existem motivos para se preocupar com o Nacional.
O Tricolor é um adversário complicado, principalmente no Uruguai, e além da camisa pesada, o elenco, como já mencionado, é experiente e tarimbado, além de saber jogar a Libertadores, como o clube, historicamente, também sabe e tem tradição. Além disso, existe o retrospecto negativo. O Nacional é uma pedreira histórica para o Palmeiras, que nunca avançou no torneio quando enfrentou os uruguaios. O Nacional eliminou o Verdão nas quartas de final de 2009 e na semifinal de 1971.
Técnico: Gustavo Munúa
Craque: Iván Alonso
Títulos da Libertadores: Três (1971, 1980, 1988)
Em alta
Campeão da Copa Conmebol em 1995 em uma final histórica contra o Atlético-MG, o Rosario Central está em alta no futebol argentino e vive boa fase. A tradicional equipe comandada por Eduardo Coudet ficou no terceiro lugar do Campeonato Argentino e foi vice-campeã da Copa Argentina, perdendo na decisão para o Boca Juniors de Carlitos Tévez – campeão nacional e em grande momento – em um jogo controverso repleto de erros de arbitragem a favor dos Xeneizes.
O time é bom e combina bem a conhecida – desculpem o clichê – raça argentina com a boa técnica de seus jogadores. Não à toa, fez um grande ano de 2015. Já o destaque é, sem sombra de dúvidas, o atacante Marco Ruben, autor de 21 gols em 30 jogos no Campeonato Argentino e artilheiro do torneio. O Rosario Central é um adversário complicado para o Palmeiras, principalmente na Argentina. A fase é ótima, o time é bom, a apaixonada torcida empurra a equipe e o Rosario quer fazer história na Libertadores. Argentinos e brasileiros já enfrentaram no torneio, aliás, sendo dois empates em 2006: 0 a 0 em São Paulo e 2 a 2 em Rosario.
Técnico: Eduardo Coudet
Craque: Marco Ruben
Títulos da Libertadores: Nenhum, mas faturou a Conmebol em 1995
Velho conhecido
Já o último adversário do Palmeiras na fase de grupos provavelmente será um velho conhecido dos brasileiros. Afinal, é difícil imaginar a Universidad de Chile sendo eliminada pelo fraco River Plate uruguaio.
La U, no entanto, não vive a grande fase de anos atrás. Ainda assim, é um adversário perigoso. O grande nome ainda é o meia argentino Gustavo Lorenzetti – outro que não está em grande momento como dois/três anos atrás. O experiente atacante Gustavo Canales e o goleiro Johnny Herrera são outros nomes conhecidos e importantes na equipe.
Técnico: Atualmente sem treinador
Craque: Gustavo Lorenzetti
Títulos da Libertadores: Nenhum, mas levou a Copa Sul-americana em 2011
Caso o rival seja o fraco River Plate do Uruguai, o Palmeiras pode celebrar a sorte de encarar um adversário mais “acessível” na fase de grupos.
Técnico: Juan Ramón Carrasco
Craque: Santiago García
Títulos da Libertadores: Nenhum
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