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Ação integrada prende assassinos de enfermeira em Batalha

23/12/2015
Ação integrada prende assassinos de enfermeira em Batalha
Polícias fecharam o cerco em Batalha para levar “boiadeiro” à prisão (Foto:Reprodução)

Polícias fecharam o cerco em Batalha para levar “boiadeiro” à prisão (Foto:Reprodução)

Desde as primeiras horas desta terça-feira (22), policiais civis e militares estiveram na cidade de Batalha para cumprir os mandados de prisão expedidos pelo juiz plantonista Antônio Barros Lima, da 9ª Vara de Arapiraca, em desfavor dos suspeitos na morte da enfermeira Mércia Ladislau Goes, 46 anos, crime ocorrido no domingo (20). Davi “Boaideiro”, 24 anos, e o primo Thiago Lucas, 22, confessaram o crime.
Conforme os relatos das autoridades policiais envolvidas na ação, Davi “boiadeiro”, filho de Laércio “boiadeiro” é conhecido no mundo do crime. Ele teria ido à casa da vítima com um facão e depois retornado com um revólver.
“As testemunhas foram ouvidas e reconheceram o Davi e o primo como os autores. Em oitiva eles confessaram o assassinato”, declarou o delegado Rômulo Monteiro, da Regional de Batalha.
O crime banal chocou a cidade. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), imediatamente, adotou as providências para que a resposta ocorresse o mais breve possível.
“Após as prisões, os criminosos foram levados ao Instituto Médico Legal de Arapiraca para o exame de corpo de delito. Foi mais uma missão cumprida com a integração dos agentes da segurança, provando que a união traz acertos”, ressaltou o coronel PM Luiz Carlos, comandante de Policiamento da Área I (CPA-I).
Segundo a polícia, Davi já é acusado por outros homicídios. O seu primo materno Thiago Lucas seria o condutor do veículo utilizado para a fuga do criminoso após a barbárie. A enfermeira foi assassinada no lugar do esposo, que teria saído em defesa de um amigo durante uma briga em um posto de combustíveis, no domingo (20) à noite.
Além das prisões, policiais da Delegacia Regional de Batalha, militares do Pelotão de Operações Policiais Especiais (Pelopes), do 7º Batalhão, do Grupamento de Polícia Militar de Batalha, comandados pelos delegados Rômulo Monteiro e Fernando Lustosa, também pelo coronel Luiz Carlos e o comandante do 7º Batalhão, major Genivaldo, cumpriram mandados de busca e apreensão nas casas dos acusados com o intuito de apreender a arma do crime.