Cidades
Maceió: Unicef realiza encontro da Plataforma dos Centros Urbanos
Desde a terça-feira (16), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) promove, em parceria com a Prefeitura de Maceió, o 1º Encontro dos Parceiros da Plataforma dos Centros Urbanos (PCU). Um evento que tem por objetivo socializar e avaliar ações em curso para reduzir as desigualdades que afetam a vida da criança e do adolescente.
O encontro, realizado no Museu da Imagem e do Som (MISA), reúne representantes do UNICEF, como a representante adjunta no Brasil, Esperanza Vives, e a coordenadora Nacional da Plataforma dos Centros Urbanos, Luciana Phebo. Além delas, estiveram presentes também, a comunidade acadêmica, parceiros técnicos da PCU, jovens da Rede de Adolescentes por uma Cidade Justa e Sustentável e a coordenadora da PCU em Maceió e secretária adjunta Municipal do Trabalho Abastecimento e Economia Solidária, Juliana Vergetti, entre outros representantes da Prefeitura Municipal de Maceió.
A secretária adjunta de Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes), Juliana Vergetti, frisou a importância deste evento para capital. “É um encontro de avaliação com os parceiros e membros da Plataforma de Centros Urbanos, com a representação dos adolescentes e das comunidades maceioenses. E a ideia deste evento é fazermos uma avaliação das nossas ações desde a implantação da PCU em Maceió que aconteceu no ano de 2013, até os dias de hoje. E ainda traçar metas para que possamos junto ao Unicef e aos nossos parceiros estarmos cada vez mais empenhados para garantir a qualidade de vida dos adolescentes maceioenses”, disse.
De acordo com Luciana Phebo, o evento vem pactuar ações que elevem a qualidade de vida dos jovens, independentemente de onde eles vivam. “A PCU atua visando reduzir as desigualdades sociais, reunindo parceiros diferentes que abraçam uma mesma causa. Queremos contribuir para a construção de uma cidade que ofereça oportunidades para os jovens”, ressaltou.
Odilon Matheus tem 18 anos e participa do evento, ressaltando a importância das ações da PCU e do Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu, que juntos criaram a Rede de Adolescentes por uma Cidade Justa e Sustentável. “A Plataforma de Centros Urbanos, sem dúvidas mudou a minha vida. Pois é nela que encontramos um incentivo diário para irmos em busca de nossos objetivos. E a Rede de Adolescentes mostrou que o jovem pode ter uma alternativa e é nela que aprendemos que todos temos direitos e podemos sim, lutar por eles. A rede é uma base para mostrar que podemos mudar e que somos fortes para seguirmos em frente”, disse Odilon.
Para a representante adjunta do Unicef no Brasil Esperanza Vives a união de todos os parceiros é de extrema importância para o sucesso da PCU. “A cidade de Maceió está de parabéns por desempenhar com garra esse trabalho. É muito bom ver que todos estão unidos por essa nobre causa que é a Plataforma de Centros Urbanos. Devemos cuidar da nossa juventude com muito carinho para que possamos ter bons frutos pela frente”, disse Esperanza.
Durante esta quinta-feira (17) vários painéis com temas que envolvem a Plataforma de Centros Urbanos estão sendo apresentados, abordando temáticas como o processo de implementação integrado da PCU e o projeto Fora da Escola não pode!, além da experiência da PCU em Maceió, entre outros.
A Plataforma dos Centros Urbanos é uma contribuição do UNICEF na busca de um modelo de desenvolvimento inclusivo das grandes cidades, que reduza as desigualdades que afetam a vida de suas crianças e seus adolescentes garantindo, a cada um deles, maior e melhor acesso à educação de qualidade, saúde, proteção e oportunidades de participação.
Mais lidas
-
1EXEMPLO A SER SEGUIDO
Enquanto regiões do Nordeste trocam asfalto por concreto para reduzir calor, municípios de Alagoas vão na contramão com cidades mais quentes
-
2SEM PUDOR
Ju Isen, musa das manifestações mostra o ânus durante transmissão ao vivo de Carnaval
-
3EDUCAÇÃO
Bonificação do Governo de Alagoas contempla mais de 21 mil servidores da Educação
-
4FUTEBOL
West Ham quer vender ex-Palmeiras sete meses após pagar R$ 132 milhões, diz jornal
-
540 ANOS DE PRISÃO
Ministério Público pede condenação de Sargento da PM por matar feirante