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Benzema diz que ‘caso Valbuena’ é um ‘grande mal-entendido’

02/12/2015
Benzema diz que ‘caso Valbuena’ é um ‘grande mal-entendido’
(Foto: Getty)

(Foto: Getty)

O jornal francês “Le Monde” publicou nesta quarta-feira trechos do depoimento de Karim Benzema à justiça francesa, em declarações dadas após sua prisão sob acusação de envolvimento na chantagem a Mathieu Valbuena. O atacante do Real Madrid garantiu que tudo não passou de um “mal-entendido”.

“Creio que isso é um grande mal-entendido. A princípio, só queria que Mathieu tomasse ciência da história e o ajudei. Se trata de alguém que joga comigo na seleção da França, é um amigo”, disse.

Benzema também garantiu à Justiça que não viu o suposto vídeo erótico em que aparece o hoje meia do Lyon. No início de novembro, a rádio francesa “Europe 1” divulgou o áudio de uma conversa do atacante com um amigo, contando sobre o diálogo com Valbuena. Nele, o francês dizia ter assistido a gravação.

Segundo Benzema, seu amigo de infância Karim Zenati, com quem ele conversa no áudio divulgado pela “Europe 1”, foi quem contou sobre a existência do vídeo. “Foi isso que disse a Mathieu. Expliquei tudo o que me contou Karim, porque ele é meu melhor amigo e confio nele”, seguiu o atacante francês.

Benzema também teve que explicar ao juiz o vocabulário que usou para se referir a Valbuena na conversa com Karim Zenati. “Se pode escutar durante toda a conversa que estou brincando que só falo de lhe ajudar, não havia segundas intenções na minha oferta para ajudá-lo (a Valbuena).”

“Obviamente, estava com raiva. Pensei que ele (Valbuena) fosse me denunciar à polícia. De todo modo, é um termo que digo com frequência a meus amigos. Para mim e para minha geração, não é uma palavra desrespeitosa”, encerrou Benzema, explicando por que de ter chamado o colega de “bicha”.

Sarkozy reprova declarações de primeiro-ministro

Até o ex-presidente da França Nicolas Sarkozy falou sobre o caso envolvendo Benzema. Um dia após o primeiro-ministro Manuel Valls questionar se o atacante deveria seguir servindo à seleção francesa, o ex-mandatário foi duro: “Não me agradam essas pessoas que dão lições de moral”, disse.