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Suspeita de chefiar laboratório de drogas é mulher de detento, diz PF

25/11/2015
Suspeita de chefiar laboratório de drogas é mulher de detento, diz PF
Polícia Federal fecha laboratório de refino de drogas em Maceió (Foto: Ascom/PF)

Polícia Federal fecha laboratório de refino de drogas em Maceió (Foto: Ascom/PF)

A Superintendência da Polícia Federal em Alagoas (PF) informou, na tarde desta quarta-feira (25), que Rafaela Pereira dos Santos, 26, presa na manhã de hoje durante uma operação do órgão, comandava o laboratório de refino de cocaína e crack em Arapiraca, no Agreste de Alagoas. As investigações apontam que ela é mulher do detento identificado como Aldieres.

De acordo com o delegado federal Fábio Maia, Rafaela chefiava o local na ausência do marido, e tinha total consciência do que estava fazendo.

Ele afirma ainda que o presidiário Aldieres estava foragido da Justiça de Sergipe antes de ser preso.

“O reeducando já havia fugido do presídio Tobias Barreto, no estado de Sergipe, mas foi preso em outra ocasião”, diz Maia.

O delegado não soube informar se Aldieres foi preso por tráfico de drogas e se encontra detido em Alagoas.

Maia diz que os suspeitos estavam sendo investigados há dois meses e que nove policiais da Força Tarefa de combate ao tráfico, composta por policiais federais e militares, participaram da ação.

Ele afirma ainda que apesar das prisões acontecerem em flagrante, os policiais já tinha uma autorização judicial da 17ª Vara Criminal para investigar a casa onde funcionava o laboratório de drogas.

Entenda o caso

Uma operação conjunta da Polícia Federal e Polícia Militar de Alagoas prendeu em flagrante seis suspeitos de tráfico de drogas na cidade de Arapiraca, Agreste alagoano. As prisões aconteceram nesta terça-feira (24) depois que os policiais descobriram um laboratório de refino de cocaína e crack.

Com os presos, a polícia apreendeu 6kg de cocaína, uma porção de maconha, mais de R$ 10 mil em cédulas de valores menores, duas motos, uma prensa hidráulica grande e duas balanças de precisão.

Segundo a PF, investigações revelaram que o laboratório era utilizado por quadrilhas de todo o estado para transformar a pasta-base em crack e cocaína.