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Lendo & comentando
Economista José Artur Justo, natural de Lagoa da Canoa, ex-presidente do extinto Banco do Estado de Alagoas (PRODUBAN), colocou sua grande experiência de técnico à disposição de um público restrito e selecionado. Fez chegar às minhas mãos seu novel livro intitulado Economia Para Garamufos – Suma Econômica – ,editado pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos, cuja capa e diagramação é de autoria de Jorge Santos, funcionário do Centro Universitário Cesmac.
Pois bem, dividiu seu trabalho que merece esclarecimento sobre as temáticas tratadas com muita praticidade, a saber: Noções Preliminares, Postulados Econômicos, As Linguagens da Economia,O Sistema Econômico, Construção do Pensamento Econômico, Microeconomia, Macroeconomia, Desenvolvimento Econômico, Planejamento Econômico. Afora isso, inseriu na sua pequena obra: apontamentos para reflexão, grandes economistas brasileiros e outras anotações de realce ao autor.
Merece, pois, refletir sobre sua intenção de publicar o opúsculo: “ Como seu próprio nome sugere, trata-se de uma obra dirigida aos inciantes em Economia, não sendo lícito esperar maior abrangência e maior profundidade dos assuntos abordados. Inobstante esse apelo entende o autor que todo conhecimento é cumulativo e sequencial, fundamental para todo aquele que busca melhor entendimento do mundo em que vive, e maior aperfeiçoamento da sociedade da qual faz parte”.
Dir-se-ia que todo livro tem a sua finalidade, e, ao mesmo tempo, exerce o papel de aumentar todo e qualquer conhecimento humano. O autor além de deter uma grande experiência profissional nos órgãos estaduais ( CODEAL/ Controladoria-Geral do Estado ), preserva dentro de si o desejo de repassar tudo aquilo que fez em prol do bem comum.
Lendo & Comentando presta uma homenagem ao colega economista, bem como ao seu companheiro de profissão, isto é, Mauro de Oliveira Albuquerque, que, por sua vez, não pertence mais ao mundo terráqueo e, sim, a outra dimensão que se tem a fé de cristão de acreditar que existe. Diga-se, de passagem, o autor é amigo de meu irmão Cícero Veiga, radicado no vizinho Estado de Sergipe desde a década de sessenta.
Na qualidade de Professor Titular das disciplinas Análise Econômica/ Comércio Exterior / Economia e Administração Veterinária/CESMAC, adotarei no próximo semestre o livro em epígrafe. E, portanto, presentar-se-á às novas gerações um livro genuinamente alagoano. É o mínimo que se faz não para agradar, mais acima de tudo, prestigiar o esforço do escritor.
Diante da grandeza da obra colocada à disposição da sociedade alagoana, urge comercializar os ensinamentos do José Justo. Primeiro, pelas lições sábias de Economia. Depois, pelo efeito profissionalizante que terá. E, assim sendo, dar-se-á o verdadeiro entrosamento entre um técnico de valor e a mocidade independentemente da área de estudo.
Numa mensagem inserida no pequeno notável livro, vê-se a grandeza da profissão: “ Considero uma das mais nobres profissões. O mesmo posso afirmar de várias outras carreiras, embora numa e noutras muitos nem percebem a glória do que fazem, tornando-se indignos da profissão que exercem”.
Tomo a iniciativa de reverenciar à memória do ex-secretário de Planejamento do governo de Guilherme Palmeira, economista Evilásio Soriano de Cerqueira, meu saudoso mestre de Projeto I/II na Universidade Federal de Alagoas. Dele aprendi o papel do planejamento, das finanças públicas, e, sobretudo, o aprendizado profissional. Deixou marcas indeléveis que a poeira do tempo não conseguirá apagar.
No mundo globalizado tudo acontece muito rápido. Por essas razões, o profissional que deseja alcançar sucesso deve seguir o caminho do conhecimento. O economista em Alagoas ainda não se deu o valor necessário. Os governos colocam advogados no lugar do economista. E, o pior, importam de outras unidades da federação. E, desse modo, esbravejam que estão construindo o desenvolvimento econômico para todos.
Felicito o autor pela autoria do livro acima mencionado. Faço votos de que outras obras surjam para o aprendizado da ciência severa da escassez. Parodiando o Pe. Vieira: “ Para falar ao vento bastam palavras. Para falar ao coração são necessárias obras”. Que chegam a fim de abrilhantar o mundo moderno destruído pela vaidade humana e pela insensatez dos algozes do poder no século XXI.
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