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França e Rússia fazem novos ataques aéreos em reduto do Estado Islâmico na Síria
A França e a Rússia realizaram nesta terça-feira (17) novos bombardeios contra a cidade de Raqqa, no norte da Síria, reduto do grupo jihadista Estado Islâmico.
O ataque aéreo francês, realizado de madrugada, destruiu um centro de comando e outro de treinamento, anunciou o ministério francês da Defesa.
“O exército francês conduziu pela segunda vez em 24 horas um ataque aéreo contra o Daesh (acrônimo do EI em árabe) em Raqa, Síria”, afirma o ministério em um comunicado.
A França intensificou os ataques contra o Estado Islâmico após os atentados que mataram 129 pessoas em Paris na última sexta-feira (13). O grupo terrorista reivindicou a autoria dos ataques.
Já o ataque da Rússia aconteceu durante a manhã, após o governo do presidente Vladimir Putin confirmar que o avião russo que caiu no Sinai, no Egito, em outubro foi derrubado por uma bomba. O Estado Islâmico reivindicou a queda na época, mas não explicou como derrubou o avião.
“Neste momento, os russos estão no processo de atingir fortemente a cudade de Raqqa, o que é prova de que eles estão ficando conscientes [do perigo do Estado Islâmico]”, disse uma fonte do governo francês.
Após classificar a derrubada do avião de ato terrorista, Putin ordenou uma intensificação dos bombardeios russos na Síria. O país realiza desde o mês passado uma campanha aérea contra o Estado Islâmico e em apoio ao governo sírio no país.
Ofensivas
A ofensiva francesa, iniciada às 0h30 GMT (22h30 de Brasília, segunda-feira), foi integrada por 10 caças – Rafale e Mirage 2000 – que partiram dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia, que lançaram 16 bombas, uma missão similar a de domingo à noite.
“Ambos objetivos foram alcançados e destruídos simultaneamente”, afirma o comunicado ministerial.
“O ataque, que aconteceu em coordenação com as forças americanas, teve como alvos locais identificados durante missões de reconhecimento realizadas anteriormente pela França”.
A aviação francesa atua desde setembro contra o EI na Síria.
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