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Ressocialização e Sefaz assinam acordo para inserir reeducandos no mercado

09/10/2015
Ressocialização e Sefaz assinam acordo para inserir reeducandos no mercado
O novo convênio firmado entre a Seris e a Sefaz ampliará para 400 o número de custodiados trabalhando (Foto: Jorge Santos)

O novo convênio firmado entre a Seris e a Sefaz ampliará para 400 o número de custodiados trabalhando (Foto: Jorge Santos)

A formação de convênios para a reinserção de reeducandos no mercado de trabalho tem sido uma ação constante da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Nesta sexta-feira (9), às 10h, a Secretaria da Fazenda (Sefaz) se tornará a mais nova parceira desse projeto com a assinatura do Acordo de Cooperação que disponibilizará 130 vagas de trabalho para custodiados dos regimes semiaberto e aberto. O evento acontecerá no auditório Aquatune, no Palácio República dos Palmares.

Atualmente, há 18 convênios em curso no estado, firmados com instituições públicas e privadas, como: Casal, Universidade federal de Alagoas (Ufal), Secretaria de Segurança Pública, Corpo de Bombeiros Militar, Defensoria Pública, Perícia Oficial, entre outras. No total, 280 reeducandos estão inseridos em postos de trabalho, sendo 43 mulheres e 237 homens. O novo convênio firmado entre a Seris e a Sefaz ampliará para 400 o número de custodiados trabalhando, uma conquista inédita.

Pelo trabalho realizado, além da remição da pena, os reeducandos também recebem a partir de um salário mínimo, acrescido do pagamento do transporte. De acordo com o secretário executivo da Seris, major Marcos Henrique do Carmo, a política prisional em Alagoas está preocupada com o retorno do preso ao convívio social e a oportunidade de trabalho após o cárcere permite a quebra do preconceito da sociedade quanto ao apenado.

“Já observamos que a educação, o trabalho e o tratamento digno dos custodiados são os principais vetores da ressocialização. É importante garantir oportunidades de emprego e renda para que o reeducando possa prover o sustento da família. O trabalho permite o afastamento da ociosidade e de uma possível volta à criminalidade”, explicou o secretário executivo.

A gerente de Reintegração Social da Seris, Shirley Araújo, afirmou que a natureza transformadora do trabalho é inegável. “A remição da pena é um fator muito importante para os reeducandos que laboram, mas é através do trabalho que o indivíduo conquista renda e, principalmente, a dignidade e inclusão na sociedade. A oportunidade de emprego realmente muda a vida do custodiado”, concluiu a gerente.