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Oficina define prioridades para o Sistema Único de Saúde em Alagoas
A Oficina de Prioridades para o Sistema Único de Saúde (SUS) teve seu cronograma iniciado nesta quarta-feira, 9, apresentando dados e delineando perspectivas a partir do panorama alagoano. Para receber os pesquisadores e compor mesa, estiveram presentes os gestores da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes, Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Rosimeire Rodrigues, e Ministério da Saúde, Augusto Barbosa Júnior.
O diretor-presidente da Fapeal ressaltou o trabalho executado junto aos pesquisadores e coordenadores da Sesau. Destacou o desejo de ampliar os investimentos para o convênio, uma vez que o produto tem substancial relevância na resolução das lacunas estaduais. “O programa é um projeto exitoso, muito bem realizado pela Fapeal. Representamos uma das fundações que melhor operacionalizam estes investimentos, nos comprometendo diretamente com o Governo de Alagoas em viabilizar a pesquisa para o SUS”, afirmou Fábio Guedes.
Rosimeire Rodrigues enfatizou que a cooperação é contínua: o Ministério da Saúde e CNPq prospectam recursos e através deles, a fundação financia o desenvolvimento das linhas de pesquisa e a Secretaria de Saúde materializa os melhores resultados de forma objetiva e planejada.
“A ideia da Oficina de Prioridades é fazer uma discussão junto à comunidade cientifica, ao controle social e aos gestores públicos, que irão indicar as prioridades em saúde em Alagoas atualmente. O diferencial é o levantamento de necessidades anterior às pesquisas feitas no programa. Já a verba é destinada a cada estado e o corpo de pesquisa define onde ela deve ser aplicada”, informou José Eloy dos Santos, doutor em Ciências da Saúde e Gestor do PPSUS no Ministério da Saúde.
Dentro dos dois dias programados para as atividades, o primeiro serviu de pontapé inicial para introduzir os levantamentos que podem balizar o próximo edital. Além disso, os pesquisadores vão compor oficinas que devem instruir os profissionais sobre a saúde pública de Alagoas.
“Este evento é importante porque além de contribuir de maneira ímpar para as necessidades da região, também abre a possibilidade de colaborar em nível nacional. As prioridades que temos aqui, muitas vezes, são as enfrentadas pelo país inteiro. Desta forma, ao contribuir para a realidade regional, também contribuímos para o nível nacional de pesquisa”, observou Marcelo Duzzioni, doutor em Farmacologia e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
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