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Sesau promove oficina com pesquisadores para aperfeiçoar assistência à Saúde

10/09/2015
Sesau promove oficina com pesquisadores para aperfeiçoar assistência à Saúde
Encontro será encerrado nesta quinta-feira (10), com a apresentação de ideias, que contarão no edital a ser lançado pelo Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS), no próximo ano (Foto: Olival Santos)

Encontro será encerrado nesta quinta-feira (10), com a apresentação de ideias, que contarão no edital a ser lançado pelo Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS), no próximo ano (Foto: Olival Santos)

Com o propósito de eleger pesquisas proativas, que tenham o poder de melhorar a vida das pessoas, teve início, nesta quarta (09), a Oficina de Prioridades do Sistema Único de Saúde (SUS), no Hotel Ponta Verde. O encontro será encerrado nesta quinta-feira (10), com a apresentação de ideias, que contarão no edital a ser lançado pelo Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS), no próximo ano.

A secretária adjunta de Estado da Saúde, Rosimeire Rodrigues, participou da abertura das atividades e enfatizou que é também dever dos pesquisadores apontar os melhores direcionamentos para que a população tenha melhor assistência na saúde.

“Os indicadores não são fáceis, mas eles existem para a gente pesquisar. Nós temos a obrigação e o dever moral de dar melhores condições de saúde aos alagoanos”, salientou Rosimeire Rodrigues.

O coordenador-geral do PPSUS, Augusto Barbosa Júnior, enfatizou que “não adianta elevarmos os recursos, se não tivemos demanda para a sua aplicação”. Representante do Ministério da Saúde, Augusto Barbosa explicou que participa do encontro com o propósito de dar apoio à Sesau e à Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal) na escolha das pesquisas que serão eleitas em 2016.

“Ano passado foram investidos R$ 9 mil reais nessas pesquisas. Este ano, o valor subiu para R$ 12 mil. A previsão é de que em 2016 nós tenhamos R$ 15 mil reservados ao trabalho dos pesquisadores. Vale ressaltar que o resultado desses estudos serve de parâmetro para o financiamento de convênios com outras áreas da política pública e gestão”, pontuou o diretor-presidente da Fapeal, Fabio Gudes Gomes.

Para a supervisora de Ciência, Tecnologia e Telesaúde da Sesau, Fátima Lima, a pesquisa tem o poder de mobilizar gestores e técnicos, que terão acesso oficial às problemáticas dos respectivos municípios.

“Considero que conseguiremos promover a ciência e a tecnologia nas cidades. Desse modo, nós, enquanto Secretaria de Estado da Saúde, iremos cobrar os resultados das pesquisas para incorporá-las em nossas ações”, explicou.

O evento

O diretor de Informação e Análise da Situação da Saúde da Sesau, Herbert Barros, deu início à discussão ao apresentar um panorama da situação da Saúde no Estado. “Mas faltam muitos dados e são esses dados que a gente espera obter por meio dos pesquisadores”, salientou.

Em seguida, o consultor técnico da Coordenação Geral de Fomento à Pesquisa em Saúde (CGFPS), Augusto Barbosa Júnior, apresentou o Programa de Pesquisa para o SUS e Metodologia para a Priorização de Pesquisas em Saúde.

Até esta quinta-feira (10), diversas oficinas serão promovidas pela Sesau, Fapeal e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em uma plenária final, serão apresentadas as linhas de pesquisas definidas e consolidação dos resultados. Posteriormente, as ideias serão submetidas à aprovação do PPSUS.

O PPSUS é uma iniciativa de descentralização de fomento à pesquisa em saúde nas Unidades Federativas (UF) que promove o desenvolvimento científico e tecnológico, visando atender às peculiaridades e especificidades de cada Estado brasileiro e contribuir para a redução das desigualdades regionais.