Seminário vai fomentar cultura no Sertão alagoano. (Foto: Divulgação)

Entre os 18 Arranjos Produtivos Locais (APLs) existentes em Alagoas, dois têm como atividade principal a apicultura. Um deles no Litoral e Lagoas e outro no Sertão. Para aprimorar ainda mais o modelo de produção, os grupos participam, nesta sexta-feira (4), no município de Santana do Ipanema, do XV Seminário Alagoano de Apicultura e do II Seminário de Meliponicultura.

De acordo com a gestora do APL Apicultura Litoral e Lagoas, Daniela Virtuoso, a ida dos apicultores para os seminários é uma forma de incentivá-los a adotar a atividade como principal fonte de renda, já que muitos deles veem apenas como um complemento.

“O Estado de Alagoas tem um potencial muito grande para a apicultura, sendo assim, é bastante viável agregar com outros meios de gerar renda. Tratando como um negócio, é possível obter lucro e estabelecer um modelo rentável e seguro de negócio. O melhor caminho é organizar e estruturar a produção”, explica a gestora do APL.

Os eventos contarão com a presença de dois importantes pesquisadores do ramo de apicultura e meliponicultura. Um deles, Robson Raad, vai abordar a “Gestão de apiários para o aumento de competitividade”, o outro, Rogério Alves, palestrará sobre o tema “Criação de abelhas sem ferrão – uma opção viável para Alagoas”.

A meliponicultura é a criação de abelhas sem ferrão. O modelo é muito mais rentável do que a apicultura, já que um litro de mel produzido daquela forma pode custar até R$ 150, enquanto um litro gerado desta maneira chega a R$ 15. Ainda assim, no primeiro método, o processo tem resultados menores do que no segundo.

Os Arranjos Produtivos Locais (APLs) Apicultura Litoral e Lagoas e Apicultura Sertão integram o Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL), coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) em parceria com o Sebrae.