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Programa S.O.S. Emergência humaniza atendimento no HGE

28/08/2015
Programa S.O.S. Emergência humaniza atendimento no HGE
Hospital Geral do Estado é o único hospital alagoano atualmente que atende a todos os critérios do S.O.S. Emergência (Fotos Carla Cleto)

Hospital Geral do Estado é o único hospital alagoano atualmente que atende a todos os critérios do S.O.S. Emergência (Fotos Carla Cleto)

O Hospital Geral do Estado (HGE) é o único hospital alagoano que atende a todos os critérios do S.O.S. Emergência há mais de dois anos. Mais de R$ 4 milhões já foram investidos em equipamentos, gestão e serviços especializados destinados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), além da disponibilização de leitos em sete hospitais em Maceió.

É critério para a escolha do hospital nesse programa ser referência regional e hospital geral com mais de 100 leitos; possuir pronto-socorro; e atender a uma quantidade elevada de pacientes nos ambulatórios e internações.

“Porém, antes, o hospital precisou apresentar o plano de urgência e emergência, visando combater a superlotação e melhor atender os cidadãos”, recordou a apoiadora do S.O.S. Emergência em Alagoas, Valéria Pereira.

O Termo de Compromisso foi assinado em abril de 2013, entre o Município de Maceió, Estado e Governo Federal, através do Ministério da Saúde. Mas, antes, em novembro de 2012, a apoiadora informa que foram disponibilizados R$ 1.379.462 para as primeiras aquisições de equipamentos; em dezembro de 2013, mais R$ 2.736.045. “O adiantamento permitiu que as primeiras mudanças já pudessem ser sentidas no mês maio, após a assinatura do termo, com o funcionamento de tudo”, explicou.

Antes, durante e depois do funcionamento dos equipamentos e das reformas estruturais, os funcionários do HGE foram capacitados. “O Hospital Samaritano, em São Paulo, foi a nossa referência nos cursos de Classificação de Risco, Auditor de Classificação de Risco, entre outros”, detalhou Valéria Pereira.

A partir das ações, o HGE pôde implantar a linha de cuidado a pacientes com infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC), tornando-se referência em Alagoas.

Conforme o Protocolo de Manchester, ao chegar à unidade médica, o paciente é avaliado por um enfermeiro, que após uma breve avaliação encaminha o paciente para o enfermeiro chefe ou médico. A classificação é realizada com base nos sintomas apresentados pelo paciente, assim como queixas, sinais vitais, saturação de oxigênio, escala de dor etc. Após isso, o paciente recebe uma pulseira de identificação hospitalar com a cor correspondente ao seu quadro e segue para o atendimento, ou aguarda o momento de ser atendido.

Se o caso pedir emergência, o paciente recebe a pulseira de cor vermelha e é atendido de imediato. Caso seja muito urgente, o doente recebe a pulseira laranja e passa até dez minutos à espera do médico. Urgente, a pulseira é a de cor amarela e o tempo de espera não supera 50 minutos.

Pouco urgente, a pulseira é verde e o tempo de espera pode chegar a duas horas. E não urgente, a pulseira usada pelo paciente é azul e a espera pode chegar a 240 minutos.