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Semana do economista

28/08/2015
Semana do economista

No período de 24 a 31 de agosto de 2015, comemorou-se a A Semana do Economista, capitaneada por Maurílio Procópio, presidente do Conselho Regional de Economia de Alagoas, juntamente com o presidente do Sindicato dos Economistas de Alagoas, professor Marcos Calheiros. E, portanto, as comemorações foram coroadas de êxito sob a égide do Tema : “O Brasil passado a limpo”.

            Diga-se, de passagem, durante o período o CORECON/AL convidou palestrantes de peso, a saber: Professor Luiz Alberto Machado, ex-presidente do COFECON, que, por sua vez, abordou a reflexão: “O Brasil globalizado”. E, por isso, fora aplaudido por dezenas de economistas que abrilhantaram o evento. Inclusive, naquela oportunidade foi lhe outorgado a COMENDA DOUTOR BEROALDO MAIA GOMES REGO pelas mãos do presidente da Associação Alagoana de Imprensa, professor Laurentino Veiga, titular das disciplinas Análise Econômica/ Comércio Exterior e Economia e Administração Veterinária do Centro Universitário CESMAC.

            Outro conferencista Prof. Doutor Cícero Péricles explanou “A Economia Alagoana” onde expôs as dificuldades encontradas pelo atual governador do Estado de Alagoas, economista Renan Filho (PMDB), que, por sinal, herdou do ex-governador Téo Vilela (PSDB). Aliás, deixou a unidade federativa depauperada com a gastança pública desrespeitando, assim, à Lei de Responsabilidade Fiscal (2000). E, o pior, endividou o estado até 2018,  deixando-o sem perspectiva desenvolvimentista. Cabia, então, entrar com Ação de Improbidade Administrativa junto ao Ministério Público Estadual, pedindo o ressarcimento do Erário.

            Encerrando a Semana do Economista, convidou-se o colega sergipano Antônio Cesar de Santana, superintendente do Banco do Nordeste em Alagoas, onde falou sobre o “Papel do BNB na fomentação do crescimento da Região” como um todo. Naquela ocasião, foi lhe entregue a COMENDA DOUTOR IB GATTO FALCÃO, instituída pela octogenária, AAI (84 anos )de fundação, pelos relevantes serviços prestados ao estado.

            O Conselho Federal de Economia ( COFECON), enviou a título de cortesia, uma MENSAGEM sobre o operário da Economia,  que, pela relevância, merece reproduzi-la: “ Se você perguntar a um economista se ele trabalha com números e fórmulas para traduzir os comportamentos humanos, ele dirá que sim. Mas se perguntar a ele se trabalha com análise de dados históricos, culturais, geográficos e comportamentais para ajudar em seus cálculos, ele também dirá que sim. Como ?  Simples! A Economia é uma das poucas profissões que integra Ciências Exatas e Humanas de uma maneira muito especial, pois usa conhecimentos técnicos, cientificos  e análises amplas para compreender melhor a sociedade e encontrar soluções para o seu desenvolvimento, seja por meio do setor público e privado”.

            Na qualidade de Conselheiro efetivo do CORECON/AL, sugeriria ao Cofecon ( Brasília) que emitisse uma NOTA de repúdio contra o petrolão, ou seja, o megaescândalo financeiro patrocinado pela Republiqueta petista. Dar-se-ia um gesto de grandeza e, ao mesmo tempo, diria que o gigante acordou, e, portanto,  o povo foi às ruas pedindo o afastamento da Dilma, bem como  do famigerado PT.

            Segundo o escritor Laurentino Gomes, D. João VI “ quando chegou ao Brasil (1808), ao deixá-lo roubou todo o dinheiro do Banco do Brasil. Depauperando o Erário pertencente à população”. Herdou-se uma herança maldita que, não século XXI, está sendo administrada pelo Congresso ( Câmara dos Deputados / Senado Federal).

            O  PIB virou “pibinho”, isto é, no ano de 2015 atingirá 00,3% que, na visão macroeconômica, insuficiente para gerar emprego, combater a inflação, e, principalmente, promover o crescimento econômico que a Nação brasileira tanto precisa. Desse modo, é mister que haja a mudança à frente do Palácio do Planalto a curto prazo. Do contrário, a crise política ganhará proporções que levará o País ao fundo do poço.

            Nós economistas somos responsáveis pela salvação da querida Pátria. Afinal, os gargalos da economia cabe a categoria  resolvê-los. ”Quem sabe faz a hora não espera acontecer”.Por essas e outras razões, conclamo aos colegas uma decisão coletiva em prol deste Brasil esperançoso por   um amanhã alvissareiro para todos.

            Treze de agosto, consagrado dia do Economista. Legou Ruy Barbosa: “ Uns plantam a semente da couve para o prato de amanhã. Outros a semente do carvalho para o abrigo futuro”. É chegado o momento de se plantar a semente da transparência  pública.