Política

Collor confronta Rodrigo Janot durante sabatina

26/08/2015
Collor confronta Rodrigo Janot durante sabatina
Collor acusou Janot de ter vazado informações sigilosas para a imprensa (Foto: Geraldo Magela Agência Senado)

Collor acusou Janot de ter vazado informações sigilosas para a imprensa (Foto: Geraldo Magela Agência Senado)

O senador Fernando Collor de Mello chegou cedo à sabatina de Rodrigo Janot e sentou na primeira fila. Ele que é alvo de investigação pela Operação Lava Jato, tendo sido denunciado pelo Procurador.

Quando chegou a sua vez começou seus questionamentos citando uma situação de quando Janot era subprocurador da República e, supostamente, teria trabalhado paralelamente como advogado, questionando ao PGR se isso era “eticamente aceitável”. Também trouxe a memória uma atuação de Janot como advogado da Orteng contra a Petrobras.

Collor acusou Janot de ter falsificado as informações a respeito da contratação sem licitação a empresa de comunicação, Oficina da Palavra.

O parlamentar afirmou que o PGR causou prejuízo mensal de R$ 67 mil aos cofres públicos, devido ao aluguel de uma mansão no Lago Sul, que teria sido feita sem licitação.

Collor também acusou Rodrigo Janot de ter vazado informações das investigações da Operação Lava Jato, se referindo a “Lista de Janot”. Alegando, “Quem está dizendo isso não sou eu, não sou só eu” afirmou o senador.E se referiu a um diálogo que teria tido com o Procurador, no passado, onde este condenava um antecessor que tinha esse tipo de conduta.

Assim que Janot começou a dar suas explicações sobre as afirmações de Collor, este foi interrompido pelo senador, “Vossa excelência não me interrompa”, falou Janot. O presidente da sessão advertiu o Fernando Collor.

O procurador afirmou que sua atuação profissional é firme no que se trata do cambate a corrupção. Começou respondendo sobre a questão da Orteng, alegando que o processo não envolvia a Petrobras, sendo que ação teve início no ano de 1997 e durou mais de 14 anos.

Em relação aos contratos com a empresa Oficina da Palavra afirmou que são legais. Sobre o aluguel da mansão em área nobre de Brasília, afirmou que houve falsidade ideológica da empresa que apresentou alvará falso no momento de fechar o contrato.

Negou também qualquer vazamento de informações por sua parte, “Eu sou discreto”.

O PGR Terminou declarando a importância da luta contra a corrupção no Brasil.