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Pikachu: “Tento bater do jeito que o Juninho fazia”

22/08/2015
Pikachu: “Tento bater do jeito que o Juninho fazia”
Pikachu

Pikachu

Glaybson Yago Souza Lisboa virou Pikachu aos nove anos, no futsal do Tuna Luso, clube onde deu seus primeiros chutes em Belém do Pará e onde também começou Paulo Henrique Ganso. O técnico, Capitão, tinha mania de pôr apelido em todos os garotos – como sempre foi rápido, corria muito mais que os companheiros, passou a ser Yago Pikachu.

Ele não gostou.

– No começo, não. Queria ser chamado pelo meu nome verdadeiro. Mas depois me acostumei e hoje até gosto. É uma maneira carinhosa de o torcedor me chamar e até os torcedores do rival (Remo) gostam de mim.

O apelido está, portanto, longe de atrapalhar.

– Em 2012, dizem que o Palmeiras quis me contratar, mas desistiu por causa do Pikachu. Mas isso é lenda.

Aos 23 anos, há 10 no Paysandu, Pikachu sempre foi lateral-direito. Inspiradores na posição foram Leonardo Moura e Daniel Alves, pelo estilo ofensivo que ele tanto admira. Tem na rapidez a sua maior virtude, o que lhe dá mobilidade para atacar e defender no mesmo ritmo.

Os 57 gols que tem na carreira não são comum para um lateral.

– Tem um amigo que pesquisou e diz que eu sou o lateral-direito que mais marcou gols. Este ano, já tenho 15, a mesma marca que consegui em 2013 e 2014. Posso fazer mais ainda, então.

A maioria saiu em cobrança de faltas

– Tento bater do jeito que o Juninho Pernambucano fazia. E treino muito, todos os dias.

Yago Pikachu viveu uma noite de quinta-feira para jamais esquecer. Foi a primeira vez que jogou no Maracanã e foi logo marcando um gol, em cobrança perfeita de falta.

É também a primeira vez que veio ao Rio de Janeiro, onde ficará até domingo, quando o Paysandu enfrentará o Botafogo pela Série B. Está encantado com a cidade. Mesmo sem poder sair do hotel.

– Queria muito conhecer o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar. Mas espero voltar para ter essa oportunidade.

No vídeo, Pikachu conta mais da sua vida: