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Fábrica de Esperança qualifica reeducandos para o mercado de trabalho

22/08/2015
Fábrica de Esperança qualifica reeducandos para o mercado de trabalho
Especialistas confirmam que educação e o trabalho são os principais propulsores da ressocialização. (Foto: Ascom Seris)

Especialistas confirmam que educação e o trabalho são os principais propulsores da ressocialização. (Foto: Ascom Seris)

No sistema prisional também são realizadas várias ações com a finalidade de preparar os reeducandos não só para o convívio social, mas também para o mercado de trabalho. Na Fábrica de Esperança, criada em 2006, ocorre um trabalho de ressocialização por meio de cursos profissionalizantes e laborterapia (terapia ocupacional). Cerca de 400 custodiados do regime fechado participam das ações da Fábrica de Esperança.
Os reeducandos alagoanos trabalham com mecânica, horta, pré-moldados, saneantes (sabão e detergentes), artesanato (filé, pintura, tornaria, crochê, marcenaria, corte e costura), serraria, serigrafia, serralharia, apicultura e padaria.
Das oficinas de marchetaria e tornearia em madeiras saem jogos de dama, xadrez e gamão; da decupagem, caixas para jóias, bijuterias e porta treco; nas oficinas de biscuit, objetos de decoração e enfeites de mesa; da costura artesanal e pintura em tecido, roupas e acessórios diversos.
Os custodiados trabalhadores são beneficiados com o direito a redução de pena (um dia para cada três trabalhados), além de receber ¾ do salário mínimo via conta bancária, tudo regulamentado dentro da Lei de Execuções Penais (LEP).
Os produtos confeccionados pelos reeducandos são expostos durante todo o ano, tanto em feiras como em instituições públicas e privadas, possibilitando que a população conheça e adquira os objetos.
De acordo com a diretora de Educação, Produção e Laborterapia, da Superintendência de Administração Penitenciária (SAP), Andréa Rodrigues, a educação e o trabalho são os principais propulsores da ressocialização.
“Sem o estímulo que ações, acredito que o processo de ressocialização seria ainda mais difícil ou nem chegasse a acontecer”, declarou a diretora.
Exposição – Até o dia 21 de agosto, os produtos produzidos pelos custodiados serão expostos e comercializadas na unidade do Senac, no bairro do Poço.
Já durante o período de 21 de setembro a 2 de outubro, o material será exposto na agência dos Correios, localizada na Rua do Sol, no Centro de Maceió. Entre os dias 5 à 23 de outubro, os objetos ficarão expostos no Sesc, no bairro do Poço.