Cidades

Arapiraca: Municípios conhecem de perto trabalho feito no Caps-AD

18/08/2015
Arapiraca: Municípios conhecem de perto trabalho feito no Caps-AD
(Foto: Ascom Arapiraca)

(Foto: Ascom Arapiraca)

A manhã desta terça-feira (18) foi de muita troca de experiências e conhecimentos no Centro de Apoio Psicossocial para Álcool de outras Drogas (Caps-AD) Amor e Esperança, situado no bairro Jardim Esperança, em Arapiraca.
Ao todo, 10 Caps-AD se reuniram, de nove municípios, a fim de um intercâmbio das ações executadas em cada centro assistencial.
Na oportunidade, profissionais, familiares e usuários puderam assistir a uma oficina sobre “Geração de Renda” e acerca do trabalha desenvolvido em Arapiraca com a confecção de materiais em madeira MDF. Sob os olhares atentos do professor Paulo Silva, os alunos se dedicam em peças artesanais para, através da arte, se redescobrirem como cidadãos e agentes culturais.
A usuária Gilvânia Maria de Moraes, de 50 anos, de Craíbas, foi uma das que passou de espectadora para agente cultural. “Eu passei por sérios problemas pessoais e o Caps-AD me ajudou bastante. Vim hoje aprender com as experiências exitosas de Arapiraca e mostrar também um pouco do trabalho que faço, agora sendo professora”, diz ela, orgulhosa de ter aprendido a fazer vestidos de crochê. É este ensinamento que ela repassa para os outros usuários no centro de apoio de seu município.
Além de Arapiraca e Craíbas, as cidades de Taquarana, Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa, Feira Grande, Major Isidoro, Batalha e São Sebastião participaram do encontro desta terça (18).
Ele foi acompanhado pela diretora do Caps-AD de Arapiraca, a assistente social Wagda Costa, pela terapeuta ocupacional e responsável técnica de reabilitação psicossocial da Gerência de Núcleo de Saúde Metal (Gensam), da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), Claudete Lins, e a apoiadora técnica gerencial da 7ª região da Gensam/Sesau, Euce Lyra.
Elas ressaltaram o enfoque deste intercâmbio na vivência de cada um, enfatizando o cotidiano para a real reabilitação psicossocial, resgate da autoestima e identidade dos pacientes enquanto figuras participativas na sociedade com este último passo na geração de renda a partir destas peças artesanais.